Mesmo depois da promulgação da Carta Magna ou Constituição Cidadã de 1988, o Brasil ainda sente dificuldades para alinhar as práticas politico/social/econômica/administrativa com as verdadeiras aspirações da Nação.A questão política, ainda pode ser o gargalo ou as amarras para o país almejar o avanço rumo ao desenvolvimento e amadurecimento democrático.A mudança
administrativa, consolidada mais uma vez através do sufrágio popular e universal foi satisfatória para uma acanhada maioria, que, apesar da insistência de grupos tendenciosos em manter-se no poder através da incongruência civil, prevaleceu a máxima democrática e vontade popular. Na expectativa permanente da sociedade vislumbra-se avanços no estágio social e sinalização de novas atitudes por parte dos fiéis-depositários da dignidade da população.
Ainda não houve esse entendimento na contrapartida política e as antigas atitudes afloraram com força total neste primeiro ano do novo governo.O país sofre com a guerra entre o bem e o mal onde campeia na mente dos atores da política nacional, em sua maioria, a falta de compromisso com o progresso.Trabalhar em benefício próprio é o método contumaz de agentes sem escrúpulos, descompromissados com os princípios éticos e morais. Na opinião de especialista atento ao processo democrático, republicano brasileiro:
– O Estado Nacional Brasileiro está ficando mais pesado para o Povo em geral que paga caro em tributos e taxas sem a contrapartida das obrigações – saúde, educação, segurança pública, infraestrutura de transportes, saneamento básico. Os políticos da ética vigente açambarcam porções alarmantes do Orçamento para gastos com suas campanhas eleitorais no mais descarado abuso de poder econômico com o dinheiro desviado dos programas prioritários da gestão. Parece que vivem surdos e cegos para as advertências ao redor – Argentina, Venezuela, Bolívia, Peru. Se não forem tirados pelo voto e se a sociedade civil não se impuser com uma pronta reforma do Estado incluindo fundas mudanças nos sistemas eleitorais e judiciários logo estaremos nos despedaçando como País, emparelhados aos vizinhos nos fracassos.
