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Vital volta de Brasília reafirmando que é candidato a governador

           
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O senador Vital Filho (PMDB) desembarcou no aeroporto Castro Pinto há pouco vindo de Brasília sem conseguir trazer consigo a garantia da direção nacional do PT de que o partido na Paraíba estaria aliado com sua candidatura ao Palácio da Redenção. Mesmo assim, Vital disse que a candidatura está mantida e acrescentou que ainda guarda a esperança de ter o PT a seu lado:
 
“Uma das missões eu concluí hoje de manhã que era a Medida Provisória de ajustes no setor elétrico nacional. Ao longo da semana, conversamos muito com a direção do Partido dos Trabalhadores e com outras direções partidárias e com meu partido, com os deputados estaduais e federais. Agora, é ultimar o fechamento desses encontros para apresentar nossa chapa que já está constituída com Roberto Paulino para vice e José Maranhão para senador”, disse Vital, acrescentando que acredita na possibilidade de o PT recuar do apoio a Ricardo Coutinho: “O governo entende que Dilma Rousseff precisa de um palanque próprio e por isso que eu mantenho a expectativa de que a aliança sairá porque ela é fundamental para o cenário nacional”.
 
Vital minimizou os efeitos negativos da indefinição de seu partido em relação à chapa majoritária, dizendo que a legenda tem grandes nomes para a disputa, declarou que vai continuar as reuniões com os companheiros de partido e nas próximas 48 horas o PMDB deve entregar a ata da convenção ao Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba. “A eleição começa a partir do registro de candidaturas e o PMDB vai mostrar sua grandeza”.
 
Ao ser questionado se teria sido um erro o lançamento de Veneziano Vital do Rêgo há mais um ano da campanha, o senador negou: “A candidatura de Veneziano eu classifiquei como o anúncio de João Batista. Ela passou a existir porque o PMDB precisava de alguém que falasse por ele em terrenos desertos. Veneziano falou, semeou e nós só somos candidatos porque ele veio antes”
 
A entrevista foi concedida ao repórter Dênis Coelho.