O governador Ricardo Coutinho (PSB) declarou, nesta quinta-feira (16), que transmite o cargo a Adriano Galdino e Marcos Cavalcanti, sem a melancolia de gente que “se apega ao poder”.
“Eu estou de bem com a vida”, destacou o governador afirmando que está muito feliz em passar o poder para o presidente da Assembleia Legislativa e o presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba.
“Estou no caminho que está me satisfazendo”, acrescentou o chefe do Executivo Estadual.
Para ilustrar a boa fase que ele diz que tem vivido, o socialista citou trecho do livro de Eclesiastes que diz que existe tempo para “semear”, “plantar”, “regar” e “colher”.
“Com respeito, carinho e perseverança você colhe”, acrescentou o socialista.
Para Ricardo Coutinho, a Paraíba colhe bons frutos apesar dos problemas enfrentados por causa da crise econômica que passa o Brasil.
“Aqui não é uma ilha. O Brasil já viveu coisa piores. Esse povo tem muita força”, declarou Ricardo lembrando que os brasileiros chegaram a superar no passado uma infração de 100%.
Ricardo Coutinho disse que, na sua ausência, não fará nenhuma recomendação aos governadores interinos, pois, segundo o governador, ele confia na capacidade e preparo dos seus sucessores.
“Tenho a maior tranquilidade em saber que a Paraíba está entregue nas mãos de dois homens corretos, probos, que tem história na vida e saberão melhor do que eu fazer com que o Estado dará esse passo adiante. Cada contribuição que venha valerá a pena”, argumentou.
Ainda em sua fala, o governador pregou harmonia entre os poderes constituídos na Paraíba.
“Quando você tem uma guerra entre poderes, você retira a base mais sólida da construção do Estado. Eu quero dizer que estou muito feliz, na essência, porque percebo que essa harmonia está presente está presente depois de algum tempo”, avaliou.
Roberto Targino – MaisPB