Pular para o conteúdo

Sem sucessores definidos, RC admite preocupação com continuidade após 2018

Sem sucessores definidos, RC admite preocupação com continuidade após 2018

No seu segundo mandato a frente do Governo da Paraíba, o governador Ricardo Vieira Coutinho, do PSB, ainda não elegeu um nome concreto para sucedê-lo nas eleições estaduais de 2018, quando não mais poderá disputar à reeleição, mas adiantou que irá lutar pela continuidade do projeto.

Segundo o socialista, a preocupação com a Paraíba não irá acabar por conta do fim do mandato, pelo contrário, manter-se-á viva.

“Minha preocupação enquanto cidadão, sem qualquer demagogia, é eterna, eu moro aqui na Paraíba, crio meus filhos aqui, eu ando por esse estado e pela cidade olhando meio fio para ver se tem lixo, passo pelo mercado central e ouço as pessoas, olho para iluminação e vejo o que falta, vejo se está quebrada, se isso tem a ver com a violência, evidentemente que eu quero que esse pensamento tenha continuidade, essa austeridade é fundamental”, destacou.

O governador lembrou das dificuldades encontradas hoje e que permanecerão futuramente caso projetos voltados para o futuro não sejam pensados.

“Ter que cortar internamente, a gente sabe que a folha de pessoal é alta, a quantidade de pessoal é alta, no Brasil estamos chegando perto da implosão, não tem como bancar a previdência como estar, eu quero que daqui a 30 anos os estados tenham viabilidade para pagar a previdência, por exemplo, eu creio em uma coisa chamada avanço da mentalidade coletiva, isso é bom, dá mais trabalho para governar, mas isso é melhor, é assim que se avança e nós vamos na medida do possível aprendendo mais e ensinando também”, ressaltou.

Apesar da preocupação com o futuro, o governador preferiu não citar nomes de possíveis sucessores, mas apenas pregar a continuidade do trabalho que é feito para hoje e para o futuro.

“Nós não queremos ser exclusivos, o PSB não quer ser exclusivista de nada, nós vamos apoiar quem por ventura nos dê a visão de ter a capacidade de gestão, não é o partido, mas sim aquele que melhor tenha a capacidade de gerir”, destacou.

As declarações do governador Ricardo Coutinho foram uma resposta a indagação do jornalista Wellington Farias, em entrevista à rede Correio Sat, essa semana, que perguntou se a preocupação do socialista com a Paraíba e com o legado iria acabar com o fim do mandato, em dezembro de 2018.

Márcia Dias

PB Agora