Apenas no mês de novembro de 2014, Efraim Filho gastou a bagatela de R$ 46.000,00 com consultoria, trabalhos técnicos e pesquisas. Já no mês de outubro do ano passado, durante o período eleitoral, o filho do ex-senador Efraim Morais consumiu dos cofres públicos R$ 52.600,00 para divulgação da atividade parlamentar, números gritantes se comparados aos R$ 6.500 usados por “Faito” em junho para mesma finalidade.
ENTENDA: Todo mês os cofres públicos bancam gastos que os 581 congressistas dizem ter feito no estrito exercício de sua atividade parlamentar. A verba disponível para cada um dos deputados e senadores vai de R$ 21 mil a R$ 44 mil, dependendo do Estado de origem,número que serão bem diferentes após o reajuste aprovado pelo presidente Eduardo Cunha (PMDB). São permitidas despesas com aluguel de escritório, de carro, gasolina, telefone, alimentação, entre outros.
Tanto a Câmara quanto o Senado conferem apenas se o custo que o parlamentar diz ter tido se enquadra nas regras de reembolso, portanto se tornando uma verba de livre arbítrio para o parlamentar.
Após Efraim na bancada federal paraibana, quem mais usou o Cotão foi presidente do Partido da República (PR ) Wellington Roberto que gastou R$ 1.631.084,73, seguido na terceira colocação dos gastadores pelo deputado Manoel Júnior (PMDB) que chegou ao patamar de R$ 1.630.358,73 milhão com gastos com o cotão.
PB Agora