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Blog do Vavá da Luz

Cotado para vice de Cássio, Agra reaparece mirando em exonerações do Governo RC

Cotado para vice de Cássio, Agra reaparece mirando em exonerações do Governo RC

Cotado para ocupar a vice na chapa encabeçada pelo PSDB, o ex-prefeito de João Pessoa, que é atual presidente do PEN na Capital, Luciano Agra, reapareceu essa semana para desferir críticas à decisão do governador Ricardo Coutinho em exonerar cerca de 2 mil comissionados na próxima reforma administrativa.

Em release encaminhado à imprensa, Agra faz um paralelo entre o ato do socialista e a data atual em que se lembra os 50 anos da Ditadura Militar no país.

VEJA NA INTEGRA 

Ex prefeito de JP lamentou que Ricardo Coutinho comemore 50 anos da ditadura militar demitindo centenas de comissionados

O ex-prefeito de João Pessoa, Luciano Agra (PEN), lamentou as demissões em massa promovidas pelo governador Ricardo Coutinho (PSB) e repudiou que atitudes perseguidoras e antidemocráticas como essa ainda perdurem no Brasil e sejam tratadas como “naturais”, por governantes e gestores públicos.

“No dia em que completam 50 anos do golpe que implantou a ditadura militar no Brasil, o governador Ricardo Coutinho demite centenas de comissionados de uma vez só, por pura motivação política. Não podemos aceitar que esse tipo de gesto seja tratado com tanta naturalidade”, comentou Agra.

Para ele, a data de hoje é emblemática para o povo brasileiro e não se pode silenciar diante de atitudes semelhantes ao período em que a liberdade dos cidadãos foi suprimida e tantas vidas foram perdidas. “Nesta mesma data, o governador da Paraíba comemora demitindo profissionais, técnicos, pais e mães de família, pela simples suposição de que eles não votarão nele para que permaneça no poder. É um absurdo nunca antes visto”, lamentou.

O ex-prefeito de João Pessoa se solidarizou com os servidores que serão demitidos e reforçou a necessidade de a Paraíba construir um projeto de governo diferente do atual, em que “exista espaço para o contraditório e que a cidadania e o controle social não sejam programas de fachadas ou manipuláveis, mas que existam e sejam respeitados em sua plenitude”.