*APLs, fome, saúde e violência contra a mulher marcam as pautas de Pollyanna em debate*
A deputada estadual e candidata ao Senado Federal Pollyanna Dutra (PSB) participou de debate realizado pelo Sistema Arapuan de Comunicação e destacou os Arranjos Produtivos Locais, o reengate econômico da Paraíba com o Brasil, o seu papel na disputa pelo Senado, dentre outras pautas de fundamental importância, na noite desta segunda-feira (4).
“Me chamo Pollyanna Dutra. Sou casada, mãe de 3 filhos, e fui prefeita de Pombal por duas vezes. Lá, fizemos grandes transformações. Quase mil mulheres devolveram os cartões do Bolsa Família ao Governo Federal. Nós conseguimos colocar Pombal na segunda melhor educação do estado da Paraíba. Hoje, sou deputada estadual, a terceira mais produtiva da Assembleia Legislativa. Estou compondo a chapa do governador João Azevêdo. João, Lucas e eu, uma sertaneja. Deus me colocou para ir ao Senado Federal para, ao lado do presidente Lula, devolver ao Brasil, esperança, oportunidade e cidadania”, disse em seu discurso de abertura.
Sobre a reforma trabalhista, Pollyanna respondeu com o cuidado de sempre com a população, sempre considerando como as políticas discutidas no Congresso atingem quem está na ponta. “Se não for pra mudar a vida das pessoas, pouco importa a Reforma Tributária. Aquilo que a gente realmente tem que colocar nesse momento é a situação que as famílias passam nesse país. Pessoas que ganham até R$ 5.000 precisam atualizar o imposto de renda ou isentar. Isso é muito importante porque o dinheiro começa a circular. Não dá pra gente tirar o imposto para quem pode comprar uma lancha e quem vai comprar um feijão, tem o imposto elevadíssimo”, alfinetou.
Um ponto fundamental levantado apenas por Pollyanna, foi a violência contra a mulher. Ela destacou um dado alarmante. “O Brasil teve um estupro a cada 10 minutos e um feminicídio a cada 7 horas em 2021. Três mulheres morrem por dia no Brasil, vítimas de feminicídio”, disse. A candidata aproveitou para relembrar dois importantes projetos de sua autoria voltados para essa questão. “As residências universitárias agora têm que denunciar a violência contra a mulher. Os bares e restaurantes também precisam denunciar qualquer caso de violência contra a mulher. Também defendo a existência de um auxílio para os órfãos do feminicídio”, acrescentou.
Pauta recorrente em suas falas, Pollyanna não deixou de pontuar a fome no Brasil, tendo em vista as estatísticas gritantes que assolam o país. “O número de pessoas que passam fome superou 33 milhões. Isso é inaceitável. O Brasil voltou ao mapa da fome. Segundo relatórios da ONU, o Brasil tem, pelo menos, 61 milhões de pessoas com insegurança alimentar”, alertou. “Nós tivemos uma experiência bem exitosa com o Bolsa Família. O programa não é só a renda ofertada às famílias, também tem as suas condicionalidades. Isso é relevante porque a gente corrige as mazelas. Isso fazia com que as famílias também tivessem a oportunidade de ter acesso à moradia, à inclusão produtiva, qualificação profissional e se libertassem dos programas sociais do Governo Federal. A fome, a gente não acaba só entregando um cartão. Defendo o Bolsa Família renovado e ampliado, mais a renda mínima para todo cidadão em estado de vulnerabilidade”, explicou.
A candidata ainda destacou conhecer a Paraíba de perto, bem como as suas potencialidades. “Conheço essa Paraíba toda porque andei todo o estado como deputada. Represento a Assembleia Legislativa nos Arranjos Produtivos Locais. Conheço os territórios da Paraíba e suas vocações. A Paraíba é muito rica, tem muito espaço pra gente desbravar. O estado está pronto, é um ambiente favorável. As energias renováveis trazem a possibilidade da industrialização naquele setor e a gente precisa, nesse momento, colocar atributos para que isso chegue em todo o estado”, acrescentou.
A respeito da saúde no país, a candidata alertou quanto à situação vivenciada no país. “O Ministério da Saúde está completamente desfinanciado. O recurso que deveria ir para o Ministério, para fazer valer as políticas públicas de saúde, está nas mãos de deputados. Estive no Hospital da FAP, conversando com o diretor, e ele disse que é uma humilhação, todo fim de ano, ir atrás de deputados para pegar o dinheiro que deveria estar no Ministério da Saúde”, denunciou.
“Sou a única mulher candidata na disputa. Isso por si só, já é um simbolismo, a mulher pode estar onde quiser. Tenho experiência com gestão, na geração de emprego e renda. Fui a terceira deputada mais produtiva da Assembleia Legislativa. Agora, Deus me coloca aqui, ao lado de João Azevêdo, para chegar ao Senado e, junto ao presidente Luís Inácio Lula da Silva, devolver dignidade, cidadania ao povo do nosso país. A prefeita que executou todas aquelas políticas públicas vai chegar ao Senado para levar essa experiência e novamente trazer oportunidade, geração de emprego e renda. Estou pronta para o Senado. Meu nome é Pollyanna e meu número é 400”, arrematou.