O PSB nacional avisou, no final de semana, que o partido ficará na oposição à presidente Dilma. Foi o que assegurou o presidente nacional do partido, Carlos Siqueira: “Os eleitores nos colocaram na oposição e assim vamos nos manter.” A decisão já foi, inclusive, levada ao governador Ricardo Coutinho, que se reelegeu em aliança com a petista.
Segundo o jornalista Cláudio Humberto, “a cúpula do PSB minimiza o apoio do partido na Paraíba à presidenta Dilma Rousseff”, mas certamente irá cobrar um posicionamento de alinhamento à orientação partidária, até porque, ainda segundo Cláudio Humberto, “o partido local (Paraíba) não conseguiu fazer um único deputado federal”, que é a moeda que conta no Congresso. (Mais em http://www.diariodopoder.com.br/coluna/).
Segundo a Revista Veja, “o PSB passou de seis para três governadores, mas conseguiu crescer a bancada no Congresso Nacional: foi de 24 para 34 deputados federais e de quatro para sete senadores. O partido cresceu, mas tem um problema sério de direção. Há uma parte ligada ao ex-presidente Roberto Amaral e lideranças no Norte e Nordeste que são petistas, e tem a parte paulista, ligada a Márcio França, e a ala pernambucana que são próximas ao PSDB.” (Mais em http://goo.gl/vrULoZ).
O futuro do PSB – O cientista político Marco Antônio Carvalho Teixeira (Fundação Getúlio Vargas) considera incerto o futuro da legenda, especialmente pelo drama da falta de liderança desde a morte de Campos: “Restou um partido sem liderança nacional. A grande aposta deles não existe mais.”
E arremata: “Os quadros mais promissores do PSB hoje, como Márcio França em São Paulo, Paulo Câmara e Geraldo Júlio em Pernambuco e Ricardo Coutinho na Paraíba, são lideranças estaduais. Talvez o mais promissor para um quadro nacional seja o governador eleito do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg.”