Policia revela identidade dos integrantes da gangue que explodiu
banco em shopping, entre eles o funcionário da PMCG
Quatro pessoas foram presas suspeitas de envolvimento com ataques
contra instituições financeiras e roubos e furtos de veículos para a prática
dessas ações em Campina Grande e região durante uma operação integrada
das polícias Federal, Rodoviária Federal e Civil, realizada na manhã
desta quarta-feira (7) em Campina e na zona rural de Massaranduba.
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Inicialmente havia sido divulgada a informação de que o grupo preso
estaria envolvido com o ataque à Caixa Econômica Federal no Partage
Shopping praticado no dia 17 de janeiro, em Campina, mas a Polícia Civil
divulgou, durante uma entrevista coletiva realizada na manhã de hoje, que
ainda é prematuro apontar a ligação dos presos com essa ocorrência.
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No entanto, o delegado da Delegacia de Roubos e Furtos de Campina Grande,
Cristiano Santana, afirmou que não desconsidera a ligação do grupo preso
com o caso do Partage, de modo que as investigações continuam para
averiguar de forma mais profunda a atuação da quadrilha presa.
Ainda de acordo com o delegado, ação recebeu o nome de Operação
Aurora e cumpriu quatro mandados de prisão, entre eles o de um homem
que está detido na Penitenciária Padrão, em Campina, e oito mandados
de busca e apreensão, cumpridos em Campina e na zona rural de Massaranduba.
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O objetivo da ação, segundo o delegado, é o enfrentamento aos crimes contra
instituições financeiras, bem como a coleta de materiais de mídia que possam
oferecer mais subsídios às investigações, uma vez que foram apreendidos
celulares, tabletes e outros aparelhos eletrônicos que podem conter mais
provas sobre os crimes dos quais a quadrilha é suspeita.
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Entre os suspeitos também está um servidor comissionado da
Prefeitura Municipal de Campina Grande (PMCG) lotado no Gabinete do
Prefeito identificado como Romário Gomes Silveira.
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A PMCG divulgou uma nota lamentando a acusação de envolvimento
do servidor e informou que ele foi exonerado pelo prefeito Romero Rodrigues
no final da manhã desta quarta-feira por uma questão de zelo institucional.
O ato será publicado no Semanário Oficial do Município.
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Segundo a nota, “a exoneração do servidor não significa, necessariamente,
uma condenação antecipada em relação a uma acusação à qual ele terá
oportunidade de apresentar defesa e, se for o caso, demonstrar sua inocência.
De fato, trata-se de uma medida administrativa sensata e de respeito
aos princípios que regem a gestão, sob a luz da ética, honradez e comportamento exemplar”.
Romário Silveira Gomes foi conduzido, ouvido e liberado.
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As pessoas presas estão na Central de Polícia à disposição da Justiça e
segundo a PC ainda há outros mandados a serem cumpridos na região.
Fonte: Paraíba online com Polêmica paraíba