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Polícia revela 2º envolvido na morte de paraibanos na Espanha; jovem teria orientado esquartejamento pelo WhatsApp

Marvin Henriques

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Crimes contra a Pessoa, apresentou na manhã desta sexta-feira (28) o segundo suspeito de ter participado de chacina da família de paraibanos, em agosto deste ano na Espanha.

De acordo com as investigações, o estudante Marvin Henriques Correia, de 18 anos, teria recebido imagens do crime em tempo real, por meio do WhatsApp, e orientava Patrick Gouveia, de como ele deveria fazer para esquartejar os corpos.

Durante o interrogatório, Marvin afirmou que se arrependeu de ter participado do crime e disse que não estava ciente da dimensão do que tinha feito.

A Polícia Federal foi informada da participação de Marvin no homicídio, quando ele teria emprestado o celular a um amigo, que ao ver as imagens dos corpos, acionou a PF.

Marvin, havia sido interrogado pela Polícia Federal há duas semana, e vinha sendo monitorado pela Polícia Civil desde essa quinta-feira (28), mas foi preso nas primeiras horas de hoje. Ele irá responder ao crime no Brasil.

A Polícia apreendeu ainda o livro A Parte obscura de nós mesmos, que estava com o suspeito.

Sinopse do livro:

Príncipe dos perversos, marquês de Sade defendia uma ruptura com as leis que regem a sociedade ao divulgar em seus livros a sodomia, o incesto e o crime. Rudolf Höss, o comandante de Auschwitz, contou sem reservas como se tornou o maior chacinador de todos os tempos. Liduína de Schiedam, canonizada em 1890, por décadas impôs a seu corpo terríveis sofrimentos. Neste livro, a historiadora e psicanalista Elisabeth Roudinesco apresenta e interpreta a história dos perversos no Ocidente através de suas figuras emblemáticas, de Barba Azul e os santos místicos na Idade Média, ao fenômeno do nazismo, dos pedófilos e terroristas nos dias de hoje. Mostra como a perversão, definida em cada época de um modo diverso, exibe o que não cessamos de dissimular, a parte obscura de nós mesmos, a negatividade presente em cada um. E ainda reflete sobre a sua erradicação. Eliminar a perversão não seria destruir a distinção entre bem e mal que fundamenta a civilização.

MaisPB