Disparo que matou tenente Moneta saiu da arma do diretor da Acadepol
A Polícia Civil afirmou na tarde desta sexta-feira (26) que o tiro que matou o tenente Erivaldo Moneta, morto após o atentado no presídio PB-1 em João Pessoa, foi disparado da arma pertencente ao diretor da Academia da Polícia Civil, Severiano Pedro.
De acordo com o superintendente da Polícia Civil em João Pessoa, delegado Marcus Paulo, o tenente estava na Acadepol no momento da explosão do PB1 e saiu com outros policiais em um carro modelo Ford Ka descaracterizado, usado pela inteligência da PM.
O diretor da Academia foi acionado e ao chegar no local, se juntou a outros agentes, dentre eles um PM. Eles perceberam que o prédio tinha sido atingido por disparos de arma de fogo e se esconderam no interior da unidade, efetuando disparos contra o carro da inteligência.
“Perceberam que vários carros passaram atirando. Os policiais civis que estavam de plantão ligaram para o diretor, que prontamente sai da sua residência e vai até a academia para constatar o que teria acontecido. Perceberam que vinha um veículo e vários tiros em direção deles, no sentido Centro de Convenções / Jacumã. Correm para entrar na Academia, se abrigam e começam a atirar, já pensando que era uma nova investiga criminosa”, justificou.
Quando perceberam que se tratava do veículo da inteligência da PM, socorreram o tenente, que foi ferido com um tiro na cabeça. Mas ele não resistiu aos ferimentos.
MaisPB com TV Tambaú