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Assassinato do radialista Ivanildo Viana custou R$ 75 mil, diz Polícia e mandante não aparece

A Polícia Civil afirmou na tarde desta terça-feira (29) que a morte do radialista Ivanildo Viana foi encomendada pelo valor de R$ 75 mil. Seis pessoas foram presas suspeitas de terem participado do crime.

As prisões aconteceram durante a operação Sintonia, deflagrada no início da manhã. Durante a ação, os policiais conseguiram prender: Eliomar de Brito Coutinho, Francisco das Chagas Araújo, Orinaldo Vitorino, Valmir Ferreira Costa, Erivaldo Batista e Arnóbio Gomes, ex-policial militar. O mandante do crime ainda não foi identificado.

De acordo com o delegado Carlos Othon, o crime foi articulado por Arnóbio pelo valor de R$ 75 mil. Ele teria entrado em contato com Erivaldo e Orinaldo, que estavam presos, e, de dentro da cadeia, contrataram Eliomar e Francisco para executar o crime.

O delegado detalhou ainda como, segundo as investigações, teria acontecido o assassinato. Segundo Carlos, quatro suspeitos estavam em um veículo de cor branca e um outro em uma moto vermelha na frente do local de trabalho de Ivanildo, aguardando que ele encerrasse o expediente.

Em seguida, os suspeitos passaram a seguir a vítima. Mais na frente, um dos passageiros desceu do veículo e subiu na ‘garupa’ da moto, ele é apontado como o responsável por efetuar os quatro disparos de arma de fogo que atingiram o radialista. Ao chegar no contorno de Varzéa Nova, em Santa Rita, o carona da moto teria efetuado os tiros.

Já o superintendente da Polícia Civil, delegado Marcos Paulo, afirmou que mesmo com as prisões, a polícia ainda não chegou ao nome do mandante do crime.

“Para nós, a execução do crime, quem mandou mantar, se valeu de alguns desses presos para que encontrasse quem executasse. Quem quer mais prender os mandantes somos nós, seja quem”, concluiu.

Wallison Bezerra – MaisPB