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Governo retoma projeto turístico das Itacoatiaras de Ingá (continuação)

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Próximos passos – Entre as deliberações iniciais está a readequação do projeto arquitetônico inicial, proposta pelo Iphan, para um melhor aproveitamento dos espaços. Outro ponto que ficou decidido é o lavramento da escritura e a efetiva desapropriação das ocupações irregulares na área. A medida é fundamental para que se proceda junto à Sudema a oficialização do espaço final, que atualmente é de 42 hectares. A Sudema, por sua vez, ficará responsável por constituir a área final em Unidade de Conservação, a fim de garantir a recuperação de espaços degradados e proteger a fauna e flora locais. “O projeto requer todo um cuidado de natureza ambiental e paleontológica, porque as Itacoatiaras estão cercadas de achados arqueológicos e patrimônio ambiental. O Estado está desapropriando esses 42 hectares para que a Unidade de Conservação permanente seja efetivamente constituída”, explicou o secretário executivo, Ivan Burity.

Um levantamento topográfico do terreno também será realizado e o acompanhamento da obra será feito pelo Iphan-PB, em parceria com a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).

Medidas emergenciais como pintura geral, reforma dos banheiros já existentes, contemplando acessibilidade, ampliação da coleta de lixo e perfuração de um poço artesiano também serão tomadas. “É importante que isso aconteça agora, porque o fluxo não vai parar em face do novo projeto que será implementado”, avaliou o Secretário de Turismo do Ingá, Vavá da Luz.

Promoção do local – Após as medidas iniciais, Ivan deixou firme a determinação de promover as Itacoatiaras e transformar o monumento em produto turístico. “A equipe da Secretaria Executiva de Turismo desenvolveu um projeto denominado Trem das Itacoatiaras, que se constitui em um roteiro de turismo ferroviário, entre Campina Grande e Ingá, preferencialmente aos domingos, cujo fluxo dará sustentabilidade ao Parque”, antecipou.

O Secretário de Estado do Turismo e Desenvolvimento Econômico, Laplace Guedes, avaliou a proposta como promissora para a região. “É uma iniciativa que prevê um aporte contínuo de turistas e visitantes às Itacoatiaras, aproveitando a malha ferroviária existente e obedecendo aos padrões necessários de conservação e promoção de turismo dessa natureza. Ingá, Campina e toda a região só têm a ganhar”, considerou.

As Itacoatiaras de Ingá recebem uma média de 2.500 visitantes por mês. Anualmente, esse número salta para 15 mil pessoas, o que posiciona o parque arqueológico como o mais visitado do Brasil, à frente de um dos mais famosos sítios brasileiros, o do Parque Nacional Serra da Capivara, no Piauí. 

Foto: Roberto Guedes.

 

Julliana Veloso

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