“A partir de 1993, quando o livro Uma história de Ingá, Organizado pela historiadora Rossana de Souza Sorrentino, foi lançado, aprendemos que o Ingá foi fundado pelo Senhor Manoel da Costa Travassos, é que seu nome havia sido herdado de uma planta, que teria servido de abrigo para os tropeiros que vindos da região da zona da mata passavam por esta região até atingir o sertão.
Partindo destas afirmações, baseadas em depoimentos interessados, foram perpetuados e cometidos vários erros graves de informação e afirmação na história do Ingá. O primeiro deles, e, talvez o mais grave, foi nomear Manoel da Costa Travassos como fundador do povoado que deu origem a Villa do Ingá. Visto que, Segundo Sorrentino, Manoel da Costa Travassos teria chegado a região no decorrer do ano de 1787. Se, a autora estar correta, então como explicar a existência no cemitério local de um jazigo, o qual entre outros nomes, traz escrito no mármore: Manoel da Costa Travassos, nascido em 1860, falecido em 1925? Como tal indivíduo haveria de ter fixado residência na região em 1787, se o mesmo só veio nascer (73 anos depois) no ano de 1860?” (Alexandre Ferreira)