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Blog do Vavá da Luz

MEDICINA E SAÚDE : Casos de infarto em jovens são comuns?

Quando falamos em infarto, o senso comum é pensar que apenas os mais velhos podem sofrer deste mal.
Entretanto, cada vez mais os jovens são expostos aos fatores de risco para doenças cardiovasculares.
Leia nossa matéria e saiba o motivo desses casos estarem aumentando cada vez mais. Compartilhe
com os amigos e familiares!

Ao falarmos do infarto, uma das principais complicações da pressão alta, a maioria das

pessoas se lembra de

casos em idosos. Afinal, quanto maior a idade, maior a chance de sofrer um infarto.

No entanto, esse evento

cardiovascular também pode atingir os mais jovens e, neles, apresenta algumas

particularidades que não podem

ser deixadas de lado.

 

Estilo de vida está aumentando o número de

infartos em jovens

 

De acordo com a cardiologista Ana Catarina de Medeiros Periotto, os registros

de infartos na população entre os

20 e os 40 anos de idade estão aumentando: “Casos assim estão cada vez mais

comuns devido ao estilo de vida

pouco saudável, com alto consumo de cigarros e gorduras saturada e trans,

além da obesidade e sedentarismo”,afirma a médica.

 

Além disso, o infarto em um indivíduo jovem costuma ser mais grave porque,

ao longo da vida, o corpo cria uma rede

que consegue suprir a falta de sangue, chamada circulação colateral. “Jovens de

30 a 40 anos têm menos artérias

colaterais e, por isso, ao sofrerem a obstrução de uma artéria coronária, perdem

grande quantidade de massa muscular,

levando à insuficiência cardíaca e à morte”, alerta a médica.

 

Nos jovens, infarto costuma ser mais rápido

 

Outro problema do infarto em jovens é a velocidade com que o entupimento das

artérias ocorre.

Enquanto nos idosos e em pessoas de meia idade, a obstrução é mais lenta, nos

jovens, as artérias afetadas são maiores

e podem entupir subitamente. Em relação aos sintomas, não existem diferenças

significativas entre as faixas etárias.

A melhor maneira de prevenir o infarto é conhecer os fatores de risco e evitar o

que for possível. “Há fatores que podem

ser combatidos, como fumo, sedentarismo, diabetes, hipertensão e colesterol elevado,

e os fatores de risco não modificáveis,

que é o histórico familiar de doença precoce em parentes de primeiro grau”, afirma

a cardiologista.

REDAÇÃO CUIDADOS PELA VIDA /

 

Dra. Ana Catarina de Medeiros Periotto

Foto: Shutterstock

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