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Blog do Vavá da Luz

Promotor aponta variáveis no crime de Rebecca e insinua participação de PMs no assassinato


 

O promotor de Justiça Marinho Mendes, disse, em entrevista ao Sistema Arapuan de Comunicação, não ter dúvidas no envolvimento de pessoas do Colégio Militar no assassinato da jovem Rebecca Cristina, de 15 anos, encontrada morta no dia 11 de julho de 2011, na Praia de Jacarapé.

De acordo com o promotor, o tio de Rebeca, o cabo Alcântara, que trabalha no educandário, tomou conhecimento de que a saia de Rebecca foi encontrada ao lado da escola e com essa informação o PM ficou tão alterado ao ponto dele ter disparado, sem querer, a sua pistola calibre 3.80, dentro do carro.

Marinho Mendes afirmou que os exames apontam que a o tiro que matou Rebeca partiu de uma pistola 3.80 “e porque essa variáveis, essas linhas nunca foram investigadas,”? , indagou o promotor ao acrescentar que o laudo cadavérico de Rebeca aponta que o órgão genital da menina foi praticamente destruído e lá não ficou sêmen e que foram encontrar sêmen no anus, também uma coisa que os peritos ficaram horrorizados. “ Isso quer dizer que foram mais de um e a polícia fica correndo atrás de um só”, denunciou.

Três anos do caso Rebeca: delegado reclama de suspeitas de que polícia não está investigando e acredita em elucidação do crimeAssassinato de Rebeca completa dois anos e investigação está na ‘estaca zero’, admite delegadoO representante do Ministério Público disse todas pessoas citadas, o cabo Alcântara, o Patrick e o Carioca foram ouvidas superficialmente. “ A polícia está a procura do dono sêmen, quando tem provas, a polícia tem rastreamento telefônico de pessoas envolvidas no caso e porque não chega a uma conclusão”? indagou mais uma vez.

O promotor sugeriu que o governador do Estado, que o chefe do aparelho de segurança, escale um delegado especialmente para o caso, com estrutura, auxiliares, automóveis e com peritos para fazer a perícia principalmente na pistola Alcântara que não foi feita.

“ O nosso medo e que a polícia aponte para pessoas que não têm nada a ver, como é o caso do padrasto de Rebeca, nós acreditamos que ele não esteja envolvido, mas tem gente já querendo tê-lo como alvo e tem que correr atrás desse processo integral e total pois esse crime tem que ser desvendado”, desabafou o promotor.

Paulo Dantas