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Blog do Vavá da Luz

OXENTE !!! ?: “Estou de saída. Não estou nem aí”, diz Barbosa sobre cotas na magistratura

Dados de um Censo realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) revelam que 84,5% dos juízes do Brasil se consideram brancos; 14% se dizem pardos; 1,4%, negros; e 0,1% se autoafirmam indígenas. Os números revelados nessa segunda serão usados para subsidiar o debate sobre a necessidade de se implementar uma política de cotas para o ingresso na magistratura. Único negro entre os 11 ministros do STF, o presidente da Corte e do CNJ, Joaquim Barbosa, desdenhou as discussões. “Estou de saída. Não estou nem aí”, afirmou.

Ao todo, foram ouvidos 10,7 mil dos 16,8 mil magistrados em atividade no país. A pesquisa foi realizada entre os dias 4 de novembro e 20 de dezembro de 2013. O Censo também mostrou que 90,1% dos juízes são associados a entidades classistas, 91,8% estão satisfeitos com a escolha de se tornar juízes e 72,5% acreditam que a adoção de metas de produtividade no Judiciário é positiva. Em relação a salário, 27,8% estão satisfeitos.

O Censo também mostrou que a jornada média diária de trabalho dos magistrados é de 9 horas e 18 minutos. Do total dos pesquisados, 80% afirmaram ser casados ou viver em união estável. Já 1% disse que a união é com pessoa do mesmo sexo.

Servidores. Além de juízes, o Censo ouviu 170,7 mil servidores do universo de 285,3 mil no país. Entre eles, 69,1% se dizem brancos; outros 24,7% se declaram pardos; 4,1%, negros; e 1,9% se dizem amarelos.

Mulher assume tribunal militar Brasília. No dia em que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) revelou que apenas 36% dos magistrados brasileiros são do sexo feminino, uma mulher tomou posse como presidente do Superior Tribunal Militar (STM), uma das Cortes com maior predominância de homens no país. A ministra Maria Elizabeth Rocha será a primeira mulher a presidir a Corte, responsável por julgar, em última instância, os crimes militares. Segundo o CNJ, os homens ocupam 82% das vagas dos tribunais superiores. Entre as mulheres, 30,2% dizem que já sofreram algum tipo de reação negativa por parte de outros profissionais do Judiciário pelo fato de serem do sexo feminino.

IG