Há muito o que plantar e colher até assimilarmos a distinção entre entre os conceitos de “(i)legal” e “(i)moral”; além das consequências práticas das escolhas pautadas num e noutro.
Na ‘infância cega’, lambuza-mo-nos em tudo aquilo em que o conceito de legalidade pura e simplesmente autoriza.
Na ‘maturidade’, a natureza da escolha dá-se muito acima dos preceitos legais do mundo manifestado, na origem dos valores e princípios morais: “o campo das ideias”, onde mora a perfeição. Aqui, quem determina o que se pode ou não fazer, é a consciência do Homem; aqui considera-se O Todo, o outro e mais.
Entre ‘infância e ‘maturidade’ observamos todo tipo de postura, daquelas inconscientemente contraditórias e fruto de conflito existencial, à outras como essa aí, rudemente cínica, desavergonhada, que nos causa assombro.
Havemos de plantar e colher.
Havemos todos de aprender um dia.
Até lá, uns seguem achando graça, outros morrendo de vergonha.
Bora…