Fachin decide e caberá ao plenário do STF impor a mais absoluta desmoralização ao seu presidente
Não resta alternativa ao plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) senão suspender o malfadado inquérito da censura aberto por seu presidente, o ministro Dias Toffoli, absolutamente inconstitucional, sem qualquer lastro de legalidade.
O relator da ação que questiona o caso, ministro Edson Fachin, optou por levá-lo para votação em plenário e já requereu ao presidente que inclua o pedido de liminar na pauta de votações.
Não há dúvidas de que Toffoli será fragorosamente derrotado. Terá possivelmente somente o voto do parceiro de empreitada Alexandre de Moraes e, talvez, de Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski.
Sai do episódio completamente desmoralizado, devendo explicações para a sociedade e, pior, para a própria Justiça.
Triste situação do país em que o ocupante do mais alto cargo do Poder Judiciário deve explicações para a Justiça e tenta de maneira alucinada e inconsequente se esquivar e esconder os fatos.
Lívia Martins
Articulista e repórter
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