Ao tomar conhecimento sobre as acusações da secretária de Habitação Municipal, Socorro Gadelha, de que o ex-prefeito de João Pessoa Luciano Agra teria deixado a comunidade do Timbó em “desamparo social” em relação às unidades habitacionais entregues na atual administração municipal, o ex-secretário de Habitação na gestão Agra, José Guilherme de Almeida Barbosa contestou não apenas as inverdades alegadas pela secretária, mas toda a divulgação feita pela Prefeitura de João Pessoa, por meio da Secretaria de Comunicação do Município.
Ao contrário do que diz a Prefeitura, segundo o ex-secretário, a obra não se encontrava paralisada no fim da gestão passada. “A Construtora Original tinha contrato vigente e mantinha ritmo de obra conforme o cronograma. A obra encontrava-se com 85% dos serviços atestados pela fiscalização da Secretaria de Habitação, para as obras habitacionais e já havia uma tratativa com a empresa Dubai, para assumir parte da obra, e acelerar o processo de conclusão, para os 100 primeiros dias da nova gestão, o que não foi feito”, disse.
O contrato de toda a infraestrutura do Timbó, que contempla ampliação de rede de esgoto sanitário, melhorias na estação elevatória, ampliação de rede de abastecimento de água, pavimentação, drenagem pluvial e as contenções, estava a cargo da empresa Caenge, no contrato da ordem de R$ 9,5 milhões, com recursos próprios. “Esse projeto foi todo desenvolvido na gestão Agra, e o seu acompanhamento e fiscalização estava a cargo da secretaria de Infra-estrutura, e também estava em curso”, completou.
Pelos números reais, a Prefeitura levou 13 meses para executar 15% de 136 casas. “Reafirmo que a atual administração apenas conclui as casa, mas a infra está inacabada. Fizemos uma projeção para a meta de Cartaxo, que mesmo se valendo da iniciativa privada, através do MCMV, vai ficar muito longe de atingir sua promessa de campanha”, afirmou.