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Blog do Vavá da Luz

ENERGIA SOLAR RESIDENCIAL. VALE A PENA INVESTIR?

Lembrando que o BANCO DO NORDESTE tem linha de financiamento para empresários (pessoa jurídica: comércio, indústria e serviços urbanos) e empreendedores rurais (pessoa física ou jurídica).

 

Saudações,

Nazareno Nascimento Félix

Agente de Desenvolvimento

Banco do Nordeste – Superintendência/PB

Domicílio: Alagoa Grande (PB)

VoIP: 3102350 | Tel.: 83 3273.7750 | Cel.: 83 9.9615.6082 (TIM/Corporativo)

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ENERGIA SOLAR RESIDENCIAL. VALE A PENA INVESTIR?

 

Minha esposa ficou assustada quando lhe apresentei os custos para implantação de um sistema gerador de energia solar em nossa residência: R$ 32.000,00. Isso foi em 2016 e na época nossos gastos com consumo mensal de energia girava em torno de R$ 480,00. Para que o consumo não estourasse vivíamos controlando os excessos com trocas de lâmpadas por outras mais econômicas e o ar condicionado só funcionava por um período pré-estabelecido. Equipamentos que facilitam o dia a dia da dona de casa, como aspirador de pó, panelas, chaleiras e fornos elétricos, nem pensar.

Para convencê-la a aceitar a proposta apresentada pela empresa responsável pela instalação do sistema, apresentei algumas opções de investimentos com o mesmo valor e os ganhos proporcionados pelos mesmos. Citei que se optássemos pela compra de outro carro esse só nos traria despesas e os rendimentos financeiros de uma aplicação pelo mesmo valor não daria nem pra pagar a metade da conta de consumo com energia. Dois anos depois da instalação do equipamento, a opinião dela sobre energia solar mudou da água pro vinho. Pra começo de conversa, deixamos de nos preocupar com os excessos de gastos com energia. As voltagens das lâmpadas foram aumentadas, dando mais claridade e sensação de bem estar. Acabaram as discussões com quem deixava as luminárias e equipamentos elétricos ligados sem necessidade. Temos dois ar-condicionado e um deles fica quase o tempo todo ligado em virtude do nosso neto que passa o dia conosco. Minha esposa só faz arroz em uma panela elétrica e a água do café é esquentada em uma chaleira também elétrica, presente do nosso filho que mora no Canadá. Os assados agora vão para um forno elétrico também presente de uma das nossas filhas que se livrou dele por não querer excesso de gastos na sua conta. O microondas, que estava quase aposentado, voltou a funcionar a todo vapor. Quem não gostou mesmo foi o nosso fornecer de gás de cozinha. Antes era um botijão a cada 30 dias, hoje só telefonamos para repor a cada 60 dias. Nossa conta de luz ficou resumida em uma taxa mensal de aproximadamente R$ 30 reais, já incluídos impostos e iluminação pública. Dessa você não se livra. É quanto a concessionária nos cobra pelo uso das suas instalações. Na verdade essa taxa é totalmente absorvida pela economia do gás de cozinha. Como disse antes, comprávamos um botijão a cada 30 dias e hoje passamos 60 dias para voltar a comprar. Depois que adquirir um fogão elétrico nem do gás vou mais precisar. Além de todas essas vantagens, ainda contribuo para a preservação do meio ambiente. Meu sistema, como foi dimensionado, nos permite deixar de emitir em média 1,3 ton/ano de gás carbônico. A natureza só agradece.

Existem dois tipos de sistemas que geram energia solar para sua residência. O Sistema Fotovoltaico Isolado, comumente usado onde não existe rede instalada de energia e o Sistema Fotovoltaico Conectado à Rede. Como o próprio nome sugere, esse sistema faz uso da rede elétrica das concessionárias para transferir o excesso de energia gerado ou captar da rede quando a falta de incidência de sol deixa a sua mini usina inoperante. Normalmente isso acontece à noite, em dias chuvosos ou nublados. Por ser mais econômico optamos pelo sistema conectado à rede.

O medidor de energia é substituído por outro, conhecido como medidor bidirecional, que registra não só a energia consumida, mas também a gerada. No fim do mês, o consumidor paga apenas a diferença entre a energia consumida e a gerada. Caso a geração seja maior do que o consumo, a energia excedente é convertida em créditos ao consumidor, com validade de 05 anos, que podem ser utilizados como descontos nas contas de luz de qualquer unidade consumidora registrada em seu nome.

 

Os bancos públicos e privados dispõem hoje de várias linhas de crédito para financiamento de energia solar. Alguns deles, inclusive orienta sua equipe para adequar as prestações do financiamento aos valores que o cliente vinha pagando de conta de luz. Ou seja, você apenas transfere os recursos que vinha utilizando com gastos de energia para amortização das prestações. Depois de liquidado o financiamento o dinheiro utilizado para esse fim pode ter outro direcionamento. Melhor do que isso só dinheiro achado em calçada alta. Não precisa nem se agachar pra pegar. No meu caso, optei por um financiamento de 36 meses que já acabei de quitar. De agora em diante é só alegria. Com muita energia. A economia que faço hoje com energia elétrica já pode ser direcionada para pagar as prestações de um novo carro. Pra mim, valeu à pena investir.

 

José Fonseca

Bancário

Banco do Nordeste – Superintendência/PB

Domicílio: Alagoa Grande (PB)

VoIP: 3102350 | Tel.: 83 3273.7750 | Cel.: 83 9.9615.6082 (TIM/Corporativo)