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Blog do Vavá da Luz

Ele juntou dinheiro como sacoleiro no Paraguai e virou milionário de TI

Marcelo Salomão é o diretor executivo da Gigatron Franchising, rede que faturou R$ 17 milhões em 2015

Marcelo Salomão fundou a Gigatron com apenas 19 anos
Divulgação

Marcelo Salomão fundou a Gigatron com apenas 19 anos

Antes de fundar a maior franquia do segmento de software, segundo a Associação Brasileira de Franchising, em 1999, Marcelo Salomão já era um empreendedor nato. Natural de Birigui (interior paulista), decidiu aos 15 anos começar a vendar produtos eletrônicos que comprava no Paraguai. Com o dinheiro que juntou ao longo de três anos, abriu a Gigatron.

“Fui a primeira vez para comprar artigos esportivos para mim e quando voltei vendi parte para uns amigos. Percebi que dava pra fazer dinheiro com aquilo e continuei fazendo até me formar”, conta Salomão. O município do Oeste Paulista fica a 700 km do Paraguai e as viagens se tornaram recorrentes, passou a comprar eletrônicos para vender. 

Salomão formou-se em um curso técnico de processamento de dados e com R$ 30 mil juntados de seu negócio como sacoleiro, abriu a Gigatron em 1999. “Tenho muita afinidade com a área de negócios e tecnologia, foi uma oportunidade que eu vi e decidi investir”, comenta.

O local escolhido para iniciar oficialmente a vida de empresário foi a sala de casa. Com 19 anos fundou a empresa voltada para a criação de software para a indústria de calçados. “Em apenas três anos nos tornamos líderes no mercado em nossa região nesse tipo de software”, lembra Salomão.

O empreendedor decidiu fazer a faculdade de administração e em 2009 investiu mais R$ 1,5 milhão para seguir o modelo de franchising. “A empresa estava grande e eu queria ter mais opções de negócio”, diz Salomão. O dinheiro, segundo ele, conseguiu com a venda de alguns imóveis.

A Gigatron é voltada para serviços e tecnologia de softwares. São três modelos: Software (voltada para implantação de plataformas de gestão em empresas do varejo), Certificados Digitais (venda de certificados para pessoas físicas e jurídicas) e App Lovers (oferece aplicativos móveis para dispositivos Android e iOS). As modalidades tem investimento baixo, entre R$ 10 mil e R$ 3 mil.

Hoje são 142 unidades em 19 Estados, além de outras três em Portugal, Argentina e no Reino Unido. A projeção é abrir mais 245 unidades no Brasil e mais duas na Alemanha e na Colômbia. “Investimos muito nos softwares de gestão e temos uma procura muito grande para os certificados digitais também. Faturamos R$ 17 milhões em 2015 e esperamos atingir os R$ 28 milhões nesse ano”, comenta Salomão.