UMA SOLUÇÃO COLORIDA: Explosões de bancos estão com dias contados na Paraíba, entenda por quê
De forma econômica, um assalto, por menor que seja, é um investimento. Planejamento, procura por “sócios” confiáveis, adquirir de maneira segura os instrumentos do seu trabalho, tudo requer tempo e dinheiro. Afinal, até no mundo do crime é preciso ter dinheiro para tomar o dinheiro alheio. E fora todos os riscos inerentes a um investimento financeiro, o assalto é crime, podendo acabar com prisão ou morte.
Os riscos para as quadrilhas especializadas em explosão de caixas eletrônicos parece que aumentaram, transformando em prejuízo o negócio rentável de assaltos. Um exemplo foi o ataque ao caixa do Bradesco na cidade de Bananeiras, acontecido no último dia 25. De acordo com a Polícia MIlitar, os suspeitos chegaram armados e, além da explosão, também dispararam vários tiros.
O ataque aconteceu por volta das 2h e, segundo os moradores, o grupo primeiro disparou vários tiros. Em seguida, eles ouviram a explosão. Se o banco agora tem que reformar seu ponto de atendimento e repor o dinheiro, o grupo responsável pela ação criminosa saiu de “mãos abanando”.
Os caixas explodidos em Bananeiras possuiam uma tecnologia que inutiliza as cédulas em caso de violação. A tinta antifurto tinge de uma cor específica as notas, tornando os “lucros” dos criminosos nulos. Além de oferecer muitos riscos, o negócio de explosão de caixas agora não tem mais nenhuma rentabilidade. A população espera que com a diminuição da rentabilidade, os ataque terminem.
Segundo o secretário de comunicação do Estado, Luís Torres, essa adequação isso é fruto da cobrança e pressão do governo ao longo dos anos: “Falamos com bancos, com a Febraban e as federações. O governo não tem condições de colocar um grupamento policial em cada banco, cada banco tem que garantir a sua própria segurança, eles estavam deixando suas agências e postos extremamente vulneráveis”. Ainda segundo Torres, as medidas irão coibir a ação dos bandidos e garantir mais segurança para todos.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba/vavadaluz