Wellington Roberto parabeniza Monteiro
O deputado federal Wellington Roberto (PR), parabenizou o município de Monteiro pelos seus 145 anos de emancipação política, comemorado nesta quarta-feira (28).
“Cumprimento todos os cidadãos e cidadãs que habitam essa cidade linda, jovem e cheia de beleza. Monteiro é motivo de orgulho para a Paraíba, vem ao longo dos anos crescendo, se desenvolvido, distribuindo renda, promovendo inclusão social e garantindo as gerações futuras e uma cidade melhor. Parabéns para nossa cidade pelos seus 145 anos”, afirmou Wellington Roberto.
O presidente Michel Temer decidiu indicar a subprocuradora Raquel Dodge para substituir o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, cujo mandato termina em setembro.
A escolha foi feita nesta quarta (28), mesmo dia em que o peemedebista recebeu a lista tríplice para o cargo promovida pela ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República).
O nome será enviado ao Congresso, precisando ainda ser sabatinado pelo Senado. Se for aprovado pelos senadores, Dodge será a primeira mulher a comandar a Procuradoria-Geral da República.
Dodge foi a segunda colocada na eleição da categoria. Em primeiro ficou Nicolao Dino, aliado de Janot e que defendeu no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a cassação da chapa Dilma Roussef-Michel Temer. O terceiro foi Mario Bonsaglia.
Ao escolher Dodge, Temer quebra uma tradição iniciada em 2003, no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de respeitar a ordem da lista tríplice e escolher o primeiro colocado.
Antes do anúncio oficial, Temer se reuniu com a subprocuradora no Palácio do Planalto, no gabinete presidencial, para informá-la da escolha. O ministro da Justiça, Torquato Jardim, também participou do encontro.
A rapidez na indicação teve como objetivo evitar a pressão da categoria para que o presidente escolhesse o primeiro da lista.
Além disso, em uma disputa aberta com o atual procurador-geral, o peemedebista quis qualificar uma voz dissonante a Janot, que o denunciou nesta semana por corrupção passiva ao STF (Supremo Tribunal Federal).
Dodge faz oposição à atuação de Janot à frente do Ministério Público Federal.
O presidente quis ainda evitar que o nome da subprocuradora ficasse por muito tempo exposto a ataques de aliados do procurador-geral, o que poderia desgastar a sua imagem para o cargo.
Nas últimas semanas, o nome de Dodge foi vinculado nos bastidores a caciques do PMDB, entre eles Renan Calheiros (AL) e José Sarney (AP).
Ao se manifestar sobre o tema, ela sempre negou as ligações. Em recente declaração à Folha, afirmou assegurar “compromisso de integral e plena continuidade do trabalho contra a corrupção da Lava Jato, Greenfield, Zelotes e todos os demais processos em curso, sem recuar, nem titubear”.
A subprocuradora participou de debate promovido pela Folha na sexta (23) em Brasília entre cinco dos oito candidatos à sucessão de Janot. No encontro, defendeu que Temer escolhesse alguém da lista a ser enviada pela ANPR.
“Considero a lista uma importante ferramenta para aferir a legitimidade e a credibilidade para exercer esse cargo que é de muita visibilidade e complexidade”, afirmou.
“É uma ferramenta que evita uma escolha predominantemente político-partidária e é um instrumento para frear esse tipo de ingerência em atividade que é de Estado, e não de governo.”
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Ações acusam a ex-primeira-dama de “crimes contra a honra” contra o gestor
Ricardo Coutinho é citado por Pâmela Bório em acusações sobre a possível origem das fotos íntimas vazadas na internet. Foto: Francisco França
O governador Ricardo Coutinho (PSB) protocola na tarde desta quarta-feira (28) mais uma ação contra a ex-primeira-dama Pâmela Bório. A jornalista teve fotos íntimas vazadas nesta semana na internet e utilizou as redes sociais para apontar o ex-marido como suspeito. Nas postagens, ela dá duas versões para o acesso criminoso às “nudes”. Diz que teve o celular hackeado entre 2013 e 2014, de onde pode ter vindo as imagens, e que teve um celular tomado por pessoas próximas ao governador em outra oportunidade. A ação movida pelo governador pede a condenação da jornalista por prática de “crime contra a honra”.
“Quem não lembra daquele fatídico 7 de setembro de 2015 quando o governador mandou me sequestrar para ser levada à Granja, quando fui agredida na frente do meu filho e tive o meu celular roubado? Para quê ele queria o meu iPhone, tirado violentamente das minhas mãos??? Será se os bandidos que roubaram meu aparelho novo em outubro de 2016 não foram enviados para forjar uma justificativa para tal vazamento intencional? Na época, o próprio cunhado do Ricardo Coutinho, Robert Sabino, me revelou que tudo já estava premeditado”, disse Pâmela Bório no seu perfil em uma rede social.
Em outra postagem, a jornalista alega que registrou um Boletim de Ocorrência em 2014. Nesta segunda postagem, ela diz que era monitorada quando morava na Granja Santana. Alega que até o telefone fixo dela era grampeado. “No meu post anterior, eu também revelo o BO na DEAM (Delegacia da Mulher) onde registro a denúncia de que, na campanha de 2014, entre tantas ameaças que recebi da corja, estavam essas fotos que, “coincidentemente”, foram jogadas na rede após eu ter tornado público o flagra dos maus tratos sofrido pelo meu filho na semana passada.
Não se trata de montagem, nem de vazamento despretensioso de fotos íntimas de um casal, mas atribuo a responsabilidade aos meus algozes de sempre”, acrescenta.
O advogado Sheyner Asfora revelou que a orientação do governador tem sido protocolar uma ação para cada postagem na qual ele tenha a honra atingida. Ressaltou ainda a postura combativa de Pâmela Bório nas redes sociais, mesmo descumprindo ordem judicial. O embate foi intensificado desde o fim da semana. “Daremos a oportunidade para que ela apresente as provas que diz ter contra o governador na Justiça. Ela faz acusações inverídicas e nunca apresenta provas. Terá a oportunidade de fazê-lo”, ressalta. E acrescenta: “Não se trata de perseguição. Na verdade, diante dos fatos, fica claro que é ele quem está sendo perseguido”.
Jornalda paraiba.com.br
Suetoni SAouto Maior