Transar nos faz felizes? Para especialistas e 92% dos brasileiros, sim
Existem muitos fatores que podem afetar a felicidade de uma pessoa, e o sexo é apenas um deles. Neste 20 de março, é comemorado o Dia Internacional da Felicidade, e o Sexlog, maior rede social de sexo e swing do Brasil, realizou uma pesquisa com mais de 11,7 mil cadastrados e descobriu que 92,7% deles se sentem mais felizes quando transam. Menos de 1% disseram que o impacto é o contrário, e 6,26% afirmaram que não sentem a relação de uma coisa com a outra.
A psicóloga cognitivo comportamental especializada em compulsões Rejane Sbrissa explica que a relação entre sexo e felicidade de fato existe, uma vez que a prática melhora o bem-estar geral e traz benefícios emocionais significativos, como o fortalecimento de relações, agregando ainda mais significado à vida das pessoas. “Existem diversas pesquisas e estudos que mostram que na manhã seguinte ao ato sexual, as pessoas se sentem mais felizes, bem dispostas e melhor humoradas. A sensação é de satisfação com a vida”.
De acordo com o Sexlog, para 52,9% das pessoas, a felicidade pós sexo dura alguns dias, enquanto para 18,56%, chega a permanecer por mais de uma semana. Os que dizem que ela só dura por algumas horas são 28,75%. A duração da sensação de felicidade tem explicação, segundo a especialista: “Não é só o prazer físico, o sexo também traz sensação de felicidade e bem-estar a longo prazo. Essa duração tem a ver com a autoestima, afeição entre o casal, intimidade e carinho. Cientificamente, fala-se que o ideal seria as pessoas praticarem sexo a cada 48h. Porém, a felicidade sentida após uma relação sexual pode durar até 14 dias”.
Para 94,02% dos entrevistados, a felicidade conquistada após uma relação sexual traz uma mudança considerável no seu dia, enquanto apenas 5,98% não consideram que haja diferença. Dentre as áreas mais afetadas por essa sensação, as mais citadas foram o trabalho, descanso de qualidade, exercícios físicos, autoestima e o bem-estar de maneira geral. De acordo com a psicóloga, o cérebro libera hormônios durante o orgasmo que causam essa sensação de felicidade. “Essas reações do corpo têm parcela fundamental na auto-aceitação, no modo de se relacionar com o próprio corpo, melhora do humor, relaxamento, na diminuição do estresse e da ansiedade, entre outros diversos benefícios”, diz.
A sócia-diretora e CMO do Sexlog, Mayumi Sato, ressalta que a felicidade é um conceito subjetivo e que existem diversas formas de explorá-la junto do (a) parceiro (a), principalmente quando relacionada ao sexo. “Existe uma variedade de maneiras de nos relacionarmos com as pessoas, mas tão importante quanto dar prazer ao outro, é fundamental nos colocarmos em primeiro lugar, atender às nossas expectativas, descobrir o que é da nossa preferência e assim ter sucesso cada vez mais na busca por essa felicidade”, finaliza.