Com o fim da democracia sem o debate vivo e pacífico entre diferentes partidos políticos e grupos de interesse, quando o debate de um grupo político com os outros deixa de ser um compromisso coletivo, abre-se margem para encarar a política como uma questão de dominação de um lado sobre o outro, levando a um grande colapso econômico o que faz com que os cidadãos busquem outras opções e estejam propensos a abraçar potenciais ditadores disfarçados de salvadores da pátria, fazendo com que os eleitores se tornam politicamente apáticos – ou seja, resolvem se retirar do processo político. Isto acontece de várias formas: pela queda de participação no voto, pela sensação de que sua participação não faz diferença, ou pela propagação de um discurso que demoniza todos os políticos. O que a história nos mostra é que, por mais evoluídos que sejam, os países sempre correm o risco de cair nas garras de ditadores.
A ideia de um ditador levanta sérias questões sobre a legitimidade do poder e a proteção dos direitos humanos. A ausência de limites ao poder do ditador pode levar a abusos, repressão e instabilidade política. A democracia, com sua divisão de poderes e proteção dos direitos individuais, é frequentemente vista como uma alternativa mais adequada para garantir a estabilidade e o bem-estar social, líder que concentra tanto o poder de um ditador quanto a característica de soberania, ou seja, a autoridade suprema e independente sobre um estado. Isso significa que o ditador não apenas governa com poder absoluto, mas também não reconhece nenhuma autoridade superior a si mesmo dentro do território sob seu controle.
Em termos simples, um ditador é um governante que detém poder absoluto e irrestrito, geralmente obtido por meios não democráticos. Características comuns de um regime ditatorial incluem censura, ausência de eleições livres e justas, supressão da liberdade de expressão e controle estatal sobre a vida dos cidadãos.