Pular para o conteúdo

SENAPPEN, Seap e UNODC concluem projeto-piloto de classificação de reeducandos em dois presídios da Paraíba

capa.jpeg
capa.jpeg
5fb49005-4ece-4097-9457-84558f4a9fa2.jpg
WhatsApp Image 2024-09-18 at 19.06.55.jpeg
IMG_20240918_104500.jpg
IMG_20240918_104356.jpg
5b46f6cc-7870-4f6f-afce-ad1de1901d19.jpg
IMG_20240916_105219.jpg
IMG_20240918_103428.jpg
IMG_20240918_104841.jpg
WhatsApp Image 2024-09-18 at 19.06.37.jpeg
IMG_20240918_104643.jpg
IMG_20240918_110137.jpg
IMG_20240918_110813.jpg
1726695683645 (1).jpg
1726680709251.jpg
95d17e07-7c69-4dc6-822b-d5076825c3c2.jpg
8726648b-45d6-4a5e-a483-e73f264260fc.jpg
4d1062d3-8f54-4060-a943-a5e0deca22dd.jpg
7eef3994-1caf-4f53-9da3-86e8ddda77f4.jpg
33a03e71-7dfc-466e-9f2e-dbbfd4f08883.jpg
3826cdbb-4576-4051-b334-273033d359fb.jpg
A classificação de pessoas em privação de liberdade objetiva a individualização da pena, ou seja, ações de cidadania realizadas pelo Estado no processo de levar humanização ao sistema prisional. Os reeducandos são entrevistados por assistentes sociais, psicólogos e enfermeiros e partir da classificação em seus prontuários a Secretaria da Administração Penitenciária da Paraíba terá mais informações sobre o contexto familiar e comunitário, suas especificidades e assim encaminhar de maneira mais criteriosa e eficaz para as áreas de saúde, atividades educacionais e de trabalho.

O projeto-piloto da Comissão Técnica de Classificação realizado na Penitenciária de Segurança Máxima Geraldo Beltrão, em João Pessoa, e Presídio Padrão de Santa Rita, foi concluído nesta quarta-feira (18), seguido de uma reunião de avaliação que apontou resultados positivos. A reunião ocorreu no presídio de Santa Rita entre o secretário da Administração Penitenciária da Paraíba João Alves Albuquerque e as equipes envolvidas, profissionais da Seap, da Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN), dos estados do Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Rondônia, Amapá e Distrito Federal e técnica do Escritório das Nações Unidas Sobre Drogas e Crime (UNODC).

O secretário da Administração Penitenciária da Paraíba, João Alves de Albuquerque, agradeceu o empenho de todos: Equipes de outros estados, policiais penais e servidores administrativos da Seap e assegurou: “Nós vamos dar continuidade ao trabalho nas outras unidades prisionais. É um trabalho importante, é uma missão. Nós somos o segundo estado a implantar, depois do Rio Grande do Norte. Sabemos da importância da classificação dessas pessoas privadas de liberdade. Estamos engajados, iremos dar seguimento”, pontuou.

O gestor da Seap acrescentou que esse trabalho olha para o reeducando em todos os aspectos. “Então, nós vamos ter um diagnóstico de quem é cada cidadão que está nas nossas unidades prisionais. Sabemos que o preso, o cidadão, está recluso e nós temos a obrigação de ajudá-lo a sair daqui melhor do que entrou. O trabalho está avançando porque é um trabalho feito a várias mãos, pessoas com boa vontade de dar seguimento a esse trabalho. Graças a Deus, o resultado está sendo bastante positivo porque os nossos policiais penais e demais servidores já abraçaram a ideia”.

A coordenadora de Assistência Religiosa, Jurídica e Social da SENAPPEN, e policial penal federal, Ana Lívia Fontes, destaca que “esta ação de cidadania, que é um projeto desenvolvido pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN) tem o intuito de individualizar a pena, ou seja, conhecer as pessoas a partir de suas especificidades. As pessoas não são iguais. Então, a finalidade da classificação é conhecer essas pessoas, as suas necessidades, para fazer os encaminhamentos necessários. Assim a gente consegue identificar as habilidades dessa pessoa”.

Ana Lívia complementa: “O tratamento humanizado é garantia de atendimento às suas necessidades, do fortalecimento de vínculos familiares, porque a gente consegue, a partir do atendimento com um serviço social, por exemplo, identificar se essa pessoa está recebendo visita, se não está recebendo visita, o motivo de não estar recebendo visita, e como que nós podemos viabilizar isso durante o cumprimento da pena”.

Na classificação, é analisada a situação processual e se faz esse encaminhamento para a Defensoria Pública ou para o advogado particular. Além disso, também é feita análise de risco, ou seja, a partir de todos os atendimentos, o prontuário dessa pessoa vai ser analisado pela equipe de segurança da unidade prisional e a partir dessa informação vai verificar se ela é de alto, médio ou baixo risco para tentar direcionar o melhor local na unidade prisional.

_______

Ascom;Seap-PB

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *