Saiba porque o nome de uma delegada da Lava Jato no comando do COAF amedronta a Grande Mídia
10/03/2019 às 17:43
O fato de Sérgio Moro, titular do Ministério da Justiça e Segurança Pública no governo de Jair Messias Bolsonaro, ter nomeado Erika Marena, a “mãe” do nome “Operação Lava Jato” e membro de sua força-tarefa, para o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) parece ter chateado alguns magnatas da Imprensa brasileira e setores duvidosos da “high society”.
Neste domingo (10), por exemplo, o jornalista Elio Gaspari dedicou sua tradicional coluna na Folha de S.Paulo para detonar membros da #LavaJato. Escreve que esse grupo “formou uma fundação” e em alguns trechos chega a acusá-los de agir à revelia da lei para alcançar objetivos.
Críticas semelhantes são avistadas em matérias do G1 – O Portal de Notícias da Globo, do Estadão e na Revista Veja, além de ilustrar “análises” de colunistas e “especialistas”. Uma ação abertamente coordenada.
Fico pensando… em 519 anos de História, nunca o Brasil teve uma equipe de autoridades qualificadas disposta a empenhar todos os esforços necessários (inclusive comprometendo suas vidas pessoais, casamento, filhos, etc.) para punir o crime organizado de colarinho-branco e recuperar alguns bilhões de reais roubados dos cofres públicos.
Reitero: NUNCA tínhamos visto algo dessa natureza no Brasil. Tudo que tínhamos era uma vastíssima história de CORRUPÇÃO e IMPUNIDADE encrostada nos Três Poderes.
E por que agora nossos “doutos especialistas” decidiram descer o malho nos membros da #LavaJato?
A resposta passa exatamente pelo alcance e pelo poder do COAF.
Façamos uma pergunta simples: onde estava o COAF quando o baiano Geddel Vieira Lima movimentou R$ 51 milhões, sacando essa quantia de bancos brasileiros e malocando-a em malas e caixas de papelão num apartamento em Salvador; ou quando Paulo Preto lavou a égua do tucanato com R$ 100 milhões escondidos num bunker em São Paulo, como informa um delator ao Poder Judiciário?
O que nós tínhamos até aqui era um COAF aparelhado e seletivo, que só alcançava irregularidades nas movimentações financeiras do botequim da dona Emengarda ou no quiosque de frango assado da dona Vespasiana. Peixes graúdos nunca caíram na rede do COAF. Por que?
Essas perguntas ajudam a esclarecer a razão dos ataques coordenados aos membros da #LavaJato exatamente quando Sérgio Moro nomeia um deles para a chefia do COAF.
Assim como a Receita Federal já começou a pescar tubarões da envergadura de ministros do Supremo Tribunal Federal, já imaginaram o COAF enquadrando figuras notórias por movimentações financeiras suspeitas?
Muito em breve, vamos descobrir que os R$ 2 milhões do Queiroz e do Flávio Bolsonaro são fichinha perto das contas pejotizadas de alguns jornalistas, atores, cantores, apresentadores de TV, palestrantes e “especialistas”.
Ter alguém da Operação Lava-Jato no comando do COAF é um baita trunfo. Nós, Povo Brasileiro, devemos esse voto de confiança a pessoas que, comprovadamente, trabalham em favor do País há mais de cinco anos.
É nosso dever… mesmo que isso contrarie o Elio Gaspari.
Sigamos em frente…