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QUEM TEM ANUS, TEM ENGANUS : secretário recua de ataques e pede desculpas a juízes da PB

Areia Vermelha: secretário recua de ataques e pede desculpas a juízes da PB

fabiano lucena

Após chamar de ignorantes os magistrados que já acataram ações determinando a manutenção das atividades comerciais no Parque Estadual Marinho de Areia Vermelha, durante entrevista ao Rádio Verdade (Rede Arapuan de Rádios),  o secretário executivo do Meio Ambiente da Paraíba, Fabiano Lucena, recuou das críticas e se desculpou com os juízes e toda a classe, na noite desta terça-feira (26). Lucena chegou a receitar um dicionário aos magistrados.

Fabiano ponderou que, em meio a uma centena de entrevistas e declarações sobre a implantação do Parque Estadual Marinho de Areia Vermelha, “elevou desnecessariamente o tom das críticas em uma única fala”.

“Reconheço que não foi adequada à forma de expressar a minha insatisfação pela decisão judicial, ressaltando que a referida declaração foi de inteira responsabilidade pessoal. Apresento minhas escusas aos magistrados e a toda a classe”, afirmou.

“Registro que, apesar de todo o respeito que merece a magistratura em geral e em particular os magistrados que proferiram as citadas decisões, continuo discordando das mesmas por entender que a ação da SUDEMA em defesa do meio ambiente é dever de ofício e merece o apoio de toda a sociedade”, acrescentou.

Repúdio – A Associação dos Magistrados da Paraíba publicou nota repudiando a postura “despreparada e imatura” adotada pelo secretário. O presidente da AMPB cobrou respeito à magistratura paraibana.

Entenda o caso – No último dia 12 de janeiro, o Governo do Estado colocou em vigor o fim de  comercialização de alimentos e bebidas e cadeiras, no parque, mas o juiz da 4ª Vara Mista de Cabedelo, João Machado de Souza Júnior,  suspendeu as  proibições.

Em seguida, na sexta-feira (15), foi publicada no Diário Oficial do Estado portaria da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) que proibia a venda e consumo de bebidas e alimentos no Parque, mas o juiz da 3ª Vara Mista de Cabedelo, Kéops de Vasconcelos, suspendeu a decisão.

MaisPB