Técnicos do Projeto Rio Mamaguape – Fase II iniciaram esta semana um diagnóstico social com famílias que residem em dois bairros da cidade de Pocinhos, no Agreste do estado. O trabalho faz parte do ciclo inicial do processo de estruturação de um tanque de pedra que promete ajudar a melhorar a vida da comunidade, oferecendo água de boa qualidade para as pessoas.
O trabalho está sendo realizado com cerca de 250 famílias que residem nas comunidades de Nova Brasília e Cajueiro, que serão diretamente beneficiadas com a revitalização de um taque que já existe na localidade. “O tanque, na verdade já existe, no entanto, sem nenhuma estrutura. Essa será a nossa missão: fazer com que o reservatório tenha estrutura e finalidade definida. Iremos trabalhar com a ação de estruturação do espaço, para que as famílias que residem nessas localidades tenham uma opção de receberem água de boa qualidade” comentou Gerlândio Diniz, técnico da Coopacne – Cooperativa de Projetos, Assistência Técnica e Capacitação do Nordeste LTDA., que é responsável pela execução do Projeto Rio Mamanguape – Fase II, patrocinado pela Petrobras através do Programa Petrobras Socioambiental.
O tanque vai ganhar mais de 1100 metros de cerca de proteção e mais 4 pontos de distribuição para comunidade. Os chafarizes irão ajudar a população da retirada da água sem que as pessoas tenham contato com o reservatório, garantindo a higiene e preservação do local. “Atualmente a água existente no tanque é subutilizada, porque muitas pessoas tomam banho e levam até animais para o local. Nosso objetivo será dar uma finalidade mais social para o espaço, já que a localidade sofre com problemas e escassez hídrica” completou o técnico.
O diagnóstico que está sendo realizado visa descobrir as reais necessidades dos moradores da área, traçando um perfil social para que as ações que serão implementadas atendam a comunidade de forma eficiente e sustentável. “Até a próxima sexta-feira deverão encerrar esse levantamento e já definir o calendário de ações para o início do trabalho de estruturação do tanque” afirmou Gerlândio.
Saiba Mais…
Os tanques de pedras tem se tornado uma das melhores formas de captação e armazenamento de água em boas condições de potabilidade, construídos geralmente onde se registram excelentes áreas de captação e devida sua topografia, toda água precipitada sobre o lajedo converge para o armazenamento sem que ocorram perdas significativas.
Geralmente têm sua base a partir de uma lagoa de armazenamento que surge no sopé de um lajedo, advindo do levante de rochas metamórficas. Sendo uma estrutura bastante significativa para a região, ainda mais antiga que as cisternas de placas e de caráter comunitário, consistindo na dotação de infraestrutura em afloramentos rochosos, o tanque de pedra permite que toda água precipitada sobre essas rochas, geralmente irregulares, seja convergida para um mesmo ponto, permitindo assim a acumulação de água de qualidade, isenta do contato direto com o homem e animais, o que é permitido graças à construção do muro de proteção e do chafariz. Na sua maioria, são construídos em áreas onde existem a predominância de minifúndios, de 0,5 a 3,0 hectares.
Em 10 anos de atuação na região do semiárido paraibano, o Projeto Rio Mamanguape – Fase II já construiu 08 (oito) e revitalizou outros 04 (quatro) tanques de pedra que atendem atualmente a centenas de pessoas.
MATINHAS/PB: ARTESÃOS APRENDEM A PRODUZIR SABONETES E SOLUÇÕES CICATRIZANTES
A semana passada foi de muitas atividades para o Grupo Artesanal Geraldo de Cima, na zona rural do município de Matinhas/PB. Isso porque o Projeto Rio Mamanguape – Fase II realizou o acompanhamento sistemático das ações de capacitação dos artesãos que já são beneficiados pelas ações patrocinadas pela Petrobras, através do Programa Petrobras Socioambiental.
No trabalho, realizado pela bióloga Josilda Xavier de França (responsável pelos Projetos de Beneficiamento), os artesãos aprenderam a processar as plantas medicinais existentes na própria localidade para a produção de sabonetes e soluções cicatrizantes.
“Essa é uma ação sistemática que fazemos semanalmente não só neste, como nos demais grupos de artesanato que foram formados para execução das atividades do Projeto Rio Mamanguape – Fase II. Atualmente, temos nove grupos, espalhados em seis municípios da região” disse Josilda.
Com o trabalho de processamento, os artesãos podem começar a iniciar a produção e consequentemente, iniciarem o processo de incremento da renda familiar. “O trabalho começa com a capacitação e os próximos passos serão de produção mesmo. Com isso, eles terão condição de utilizar a matéria prima existente na própria comunidade para produzir os trabalhos” completou a técnica da Cooperativa de Projetos, Assistência Técnica e Capacitação do Nordeste LTDA., responsável pela execução do Projeto Rio Mamanguape – Fase II.
COOPACNE REÚNE AGRICULTORES BENEFICIADOS COM CISTERNAS NA ZONA RURAL DE MATINHAS/PB
O Projeto Rio Mamanguape – Fase II realizou mais uma reunião com os agricultores que foram beneficiados com a doação de cisternas de placas.
Desta vez, o encontro reuniu 12 famílias no sítio Geraldo de Cima, zona rural do município de Matinhas.
O objetivo principal do encontro foi orientar as famílias sobre a importância tanto da preservação do próprio recurso natural – atualmente em escassez na região semiárida – como também, discutir a importância de preservar os equipamentos instalados nas propriedades, evitando o desgaste e a depredação dos reservatórios.
A reunião foi coordenada pela doutora Josilda de França Xavier, que é bióloga e técnica da Coopacne – Cooperativa de Projetos, Assistência Técnica e Capacitação do Nordeste LTDA. – que é a responsável pela execução do Projeto Rio Mamanguape – Fase II, ação patrocinada pela Petrobras, através do Programa Petrobras Socioambiental.
A coordenadora do Projeto, educadora Maria da Conceição Jerônimo também participou do momento com os agricultores de Matinhas, que destacou a importância da atividade. “O objetivo da reunião é fazer com que os agricultores se conscientizem da sua parcela de responsabilidade tanto no uso racional da água, como também, na garantia da manutenção do investimento público. O Projeto Rio Mamanguape-Fase II se preocupa não só em garantir que o benefício chegue aos agricultores, como também, tem dado a atenção suficiente para que cada instrumento possa, de fato, contribuir de forma efetiva na melhoria da qualidade de vida da população” comentou.
O trabalho de esclarecimento, através das reuniões, deverá acontecer em outras localidades da área dos oito municípios atendidos pelo Projeto.
Vale lembrar, que desde quando iniciou suas atividades no ano 2005, o Projeto Rio Mamanguape (hoje, em sua segunda fase), já construiu cerca de 1600 cisternas de placas, em mais de 50 comunidades rurais. Investimentos que beneficiaram diretamente mais de 5 mil famílias que residem na zona rural.
PROJETO RIO MAMANGUAPE – FASE II AGENDA DE ATIVIDADES EM LAGOA SECA/PB
A coordenadora do Projeto Rio Mamanguape – Fase II, Maria da Conceição Jerônimo, participou de encontros com gestores nas secretarias de Educação e Saúde do município de Lagoa Seca com o intuito de agendar atividades que serão realizadas neste segundo semestre de 2015.
A primeira reunião foi com a secretária de Educação, Joelma Rocha, onde foram discutidas as datas para realização de um Seminário de Práticas Exitosas, onde serão apresentados os resultados das ações desenvolvidas pelo Projeto no município.
Na sequência, o trabalho continuou na Secretaria de Saúde, onde já foi confirmada a realização de um curso sobre Manejo dos Recursos Hídricos que será realizado nos próximos dias 20 e 21 de julho, no auditório da UBSF Inácia Leal. A atividade terá carga horária de 20/horas de treinamento e será voltada para os Agentes de Vigilância Ambiental. Todo o trabalho será realizado pelo técnico da Funasa, Daniel Santos, que atua junto a Cooperativa de Projetos, Assistência Técnica e Capacitação do Nordeste LTDA. – Coopacne – que é a responsável pela execução do Projeto Rio Mamanguape – Fase II.
A data já foi agendada e confirmada junto à coordenadora de Atenção Básica em Saúde de Lagoa Seca, Daiana Apolinário.
Ainda no município, deverão também ser agendadas atividades junto a Secretaria de Agricultura. “Estamos intensificando as ações neste segundo semestre porque queremos garantir a expansão dos trabalhos do Projeto em toda região. Esse é nosso maior objetivo: conseguir ajudar um número cada vez maior de pessoas” comentou Maria da Conceição Jerônimo.
Sobre o Projeto Rio Mamanguape – Fase II: O Projeto, patrocinado pelo Programa Petrobrás Socioambiental, tem como objetivo geral trabalhar a conservação e preservação das nascentes do Rio Mamanguape, estimulando o desenvolvimento sustentável de sua área de abrangência, tendo como eixo o uso e o manejo racional dos recursos hídricos e qualidade de vida da população ribeirinha. A ação, que em 2015 completa 10 anos, tem atuação nas regiões do Agreste e Brejo do estado da Paraíba e atualmente atende oito municípios: Lagoa Seca, Alagoa Nova, Areial, Matinhas, Esperança, São Sebastião de Lagoa de Roça, Montadas e Pocinhos.