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Blog do Vavá da Luz

PROJETO RIO MAMANGUAPE-FASE II: Professora apresenta artigo sobre criação de Frango em Simpósio

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Entusiasmada com os ótimos resultados apresentados por 24 agricultores da zona rural de Lagoa Seca e São Sebastião de Lagoa de Roça, a professora em biologia, Josilda de França Xavier, doutora em Engenharia Agrícola, resolveu estudar a produção da ave nesses dois municípios, o que resultou em um artigo científico.

O trabalho foi apresentadono ll Simpósio de Avicultura do Nordeste, ocorrido de 26 a 28 de março, no Hotel Ouro Branco, em João Pessoa, capital paraibana. O tema do Simpósio foi: “A avicultura cresce, o Nordeste aparece!”. O artigo teve como título: Importância da produção e comercialização da avicultura na agricultura familiar do Agreste Paraibano.

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A professora é técnica do Projeto Rio Mamanguape-Fase ll, patrocinado pela Petrobras, Programa Petrobras Socioambiental, com o apoio do Governo Federal, executado pela Cooperativa de Projetos Assistência Técnica e Capacitação do Nordeste Ltda. (COOPACNE).

Josilda de França destacou a importância de sua participação no ll Simpósio, ao trazer novas informações sobre a criação de aves. “Os pontos que mais achei importante e que irão contribuir na implantação de novos projetivos de avicultura pelo Projeto Rio Mamanguape-Fase II, foram: atualização de Ingredientes para rações de poedeiras; altas doses de fitase, como forma de melhorar o desempenho de frangos de corte, atendendo as exigências do frango de corte através da incubação. E ainda, o impacto das dietas iniciais e sua forma física para aves e Uso de óleos essenciais e acidificantes, como alternativa aos promotores de crescimento na avicultura”, informou a professora.

O projeto, Rio Mamanguape-Fase ll, tem incentivado agricultores de oito municípios, situados no agreste e brejo paraibano. Flávio Lúcio Medeiros, 45 anos de idade, é um deles. O agricultor, contemplado com o projeto de criação de aves, deixou a vida de garçom em outro estado para se dedicar à produção de galinhas e frango. “Eu trabalhava como garçom em um restaurante em Pernambuco. Só via minha família a cada três meses, era muito sofrimento. Com o Projeto Rio Mamanguape, minha vida mudou completamente”, disse o agricultor ao relembrar os tempos de empregado.

Assim como outros agricultores, Flavio Lúcio ganhou do projeto 200 pintinhos e toda a estrutura para dar continuidade à criação das aves. O agricultor disse que tinha 300 aves já sendo criadas, porém, as condições não eram boas.  “Eu tinha dois galpões para criar aves, apenas um estava funcionado com 300 aves. Não tinha condições de colocar o outro para funcionar. Com a ajuda do Projeto Rio Mamanguape-Fase ll, construí mais um galpão e hoje já tenho 1.000 aves sendo criadas por mim”, afirma o produtor. 

E é com o dinheiro da produção de aves, garante Flavio Lúcio, que ele sustenta a esposa e três filhos.

O resultado do artigo mostra a importância do projeto.  De acordo com dados do estudo, das 16 famílias contempladas em Lagoa Seca, 10 chegam a produzir três mil aves ao final de 90 dias. Toda a produção é vendida para programas federais, feiras livres, supermercado e restaurantes da região. “Esse projeto tem uma importância significativa para as famílias contempladas, além de gerar emprego e renda, essas famílias estão tendo a oportunidade de melhorar a economia da região”, disse Josilda de França.

Somente em Lagoa Seca, 16 famílias foram beneficiadas. No total, os beneficiados receberam 1.600 aves.  Os agricultores, além das aves, receberam um freezer horizontal para acondicionamento dos produtos, ração para os animais, milho e treinamento. Em São Sebastião de Lagoa de Roça, oito famílias foram contempladas. Nesse município, a comunidade Mamanguape recebeu os benefícios. Cada família beneficiada recebeu 200 aves, três bebedouros infantil, três bebedouros tipo pendular, dois comedouros infantil, seis comedouro tubular, uma campânula, um saco de ração pré-inicial, três sacos concentrado inicial, 17 sacos de concentrado crescimento/engorda, 30 sacos de milho em grão, vacina Newcastle e bouba, dois sacos cal (10 kg) e cinco sachês de vermífugo.

 

Assessoria de Impressa da Coopacne