Nos modelos de marca de luxo, o recurso é mais comum, adicionando funções adicionais como ajuste de direção, redução de velocidade e até alerta de aproximação do veículo com o carro estacionado.
No entanto, o sensor de ponto cego não é obrigatório, mas o Projeto de Lei 673/2022quer mudar isso.
Já em tramitação no congresso, o PL 673/2022 torna obrigatório o sensor de colisão lateral – alerta de ponto cego – em veículos vendidos no país.
De autoria da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), o texto requer a instalação do dispositivo na forma de sensores com alerta sonoro.
Eliziane justifica que “a medida contribuirá para a redução dos acidentes de trânsito e não terá impactos significativos nos preços dos carros”.
Instalados nas laterais do veículo, geralmente em para-choques, os sensores detectam a aproximação de objetos e/ou veículos nas proximidades do carro, cobrindo áreas não vistas pelos retrovisores.
Tais sensores são até usados na função de estacionamento, assim como no alerta de tráfego traseiro, que detecta a aproximação de um carro durante manobras de estacionamento perpendiculares ou de 45 graus.
Neste caso, eles ainda acionam a frenagem automática, dependendo da make e modelo do veículo. Algumas marcas, no entanto, usam recursos diferentes para cobrir o ponto cego, geralmente maior no lado direito.
Este é o caso do Relógio lane da Honda, que usa uma câmera para ver o lado direito do carro quando você gira o pisca-pisca para o mesmo lado ou ativa a função na haste do farol.
O PL 673/2022 será analisado por várias comissões do Senado e, em seguida, será votado no plenário da Casa. Se aprovado, impactará nos preços dos modelos mais baratos.