A presidente da Aspas – Associação dos Procuradores do Estado da Paraíba -, Sany Japiassu, entrou de licença médica na Procuradoria Geral do Estado por um período de 60 dias, alegando estar sentindo fortes dores e com limitações funcionais, conforme diz o atestado médico por ela apresentada na Junta Médica do Estado. As dores da presidente, porém, só se manifestam quando ela é instada a trabalhar na Procuradoria, já que é Procuradora da ativa. Fora da PGE, as dores somem e a brava presidente volta a ser aquela ativista incansável que dá entrevistas, anuncia reuniões para destituir o Procurador Geral e, achando pouco, ainda se dispõe a fazer palestra na Ordem dos Advogados do Brasil sobre os “Desafios da Advocacia Pública e Privada”, como está para acontecer na próxima quarta, 16, conforme o cartaz aqui publicado. Essa palestra estará a cargo da presidente da Aspas e contará ainda com outros luminares do direito, como o presidente Paulo Maia e outras figuras de proa da advocacia paraibana.
O quadro de Procuradores da PGE é pequeno, limitando-se a pouco mais de 50 profissionais para atender ao Estado inteiro. E quando um se ausenta por motivo de doença, sobrecarrega o colega.
Decerto a presidente da Aspas vai avaliar esse problema e retornar à labuta na repartição que lhe paga regiamente o salário, já que a doença responsável pelo seu afastamento foi debelada ou pelo menos arrefecida, consoante se percebe vendo a sua frenética movimentação.
Tião Lucena