Opinião: A postura suicida do Supremo Tribunal Federal (STF) diante da revista íntima em visitantes de presídios é um ato deliberado que coloca em risco a sociedade e a vida dos policiais penais responsáveis pela custódia desses indivíduos. A decisão de considerar inconstitucional a revista, feita por seis ministros, vai além de uma visão equivocada e é uma demonstração de falta de comprometimento com a segurança pública.
A revista íntima é uma prática necessária para a segurança dos presídios e daqueles que ali trabalham. A busca por armas de fogo, objetos ilegais e drogas, é fundamental para evitar fugas e a ocorrência de rebeliões. Não é uma prática vexatória e indigna, como afirmam os ministros, mas sim um procedimento que deve ser feito com respeito à dignidade humana.
A falta da revista íntima pode facilitar a entrada de armas e celulares, que por sua vez servem de comunicação para os bandidos ordenarem execuções e comandarem o tráfico de drogas. A revista íntima é uma medida de prevenção para evitar o acesso dos criminosos a esses instrumentos de poder.
Além disso, a vida dos policiais penais fica ainda mais perigosa com a suspensão dessa medida de segurança. Eles ficam expostos ao risco de serem agredidos ou mortos por criminosos que possuem essas armas.
A decisão do STF de tornar ilícitas as provas obtidas com a revista íntima é um golpe à luta contra o crime organizado. Os criminosos são avessos à prevenção de seus delitos, e a falta da revista íntima pode facilitar a continuidade de suas práticas ilícitas.
O Supremo Tribunal Federal deve agir com responsabilidade e coerência diante dos fatos. O direito à privacidade e à dignidade humana não pode estar acima da necessidade de segurança pública e da prevenção ao crime. A vida de policiais penais, bem como a dos cidadãos em geral, depende dessa prática de segurança nos presídios.
Fonte Ocorrencias do Pará instagram