Segundo universitária, ela nutriu relacionamento extraconjugal com chefe direto após cantadas insistentes por parte dele. Apesar de retirar queixa na delegacia, formalizou no órgão após outras estagiárias serem vítimas

prédio espelhado

Google Street View

Caso teria ocorrido dentro da sede do Iphan, em Brasília

Uma universitária de 30 anos abriu uma denúncia interna na sede do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ( Iphan ), em Brasília, alegando ter sofrido assédio sexual dentro da instituição por parte do gestor dela entre os anos de 2015 e 2017, quando ela era estagiária.

Em conversa com o jornal Metrópoles , a ex-estagiária , que não foi identificada, afirmou que o caso extraconjugal deles começou após ela ceder a cantadas do gestor. “Tudo começou a acontecer nas dependências do prédio, inclusive com penetrações”, afirmou. Ela relatou, ainda, que tinha medo de que as pessoas percebessem as marcas deixadas no corpo dela após os atos sexuais em horário de trabalho.

Segundo a mulher, um dos momentos mais marcantes dos assédios ocorreu na despedida dela do instituto. “No meu último dia, ele me convenceu a voltar ao arquivo e até levou uma terceirizada para nos filmar”, afirmou. Ela abriu queixa interna contra ele e também abriu uma representação na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher de Brasília, mas retirou denúncia no local após insistência do ex-chefe.

Quando descobriu que outras estagiárias passaram por casos semelhantes ao dela com a mesma pessoa, porém, a vítima decidiu manter a denúncia interna no órgão. O Iphan afirmou que a denúncia sobre o caso foi formalizada e tem até 30 dias para decidir se vai abrir um processo administrativo contra o servidor.