Foi um encontro de secretário para secretário. De um lado, exibindo seu charmoso bigode, sua belíssima barriga e o reluzente chapéu, estava Vavá da Luz, o Rei do Ingá, o tampa de furico, o tocador de sete instrumentos, o homem da cobra, em suma, o titular da pasta do turismo municipal e, nessa condição, batalhador incansável pela preservação das Itacoatiaras, beleza e riqueza natural não só do Ingá como da Paraíba. E do outro, o menino pobre de Cruz das Armas, o rapaz simples que venceu por si e agora se doa aos paraibanos com a dedicação de um trabalhador do eito, mesmo sendo um técnico de primeira, João Azevedo. Claro que desse encontro só poderia sair coisa boa. E saiu.
Vavá pediu pelas Itacoatiaras, João não só prometeu como acionou meio mundo de gente para desengavetar processos, eliminar obstáculos burocráticos, essas coisas inventadas por administradores ociosos para deixar a administração publica com má fama. E no final, os dois se abraçaram, cientes do dever cumprido e conscios de que, graças ao esforço de ambos, a famosa Pedra do Ingá ainda vai durar muito tempo, para felicidade geral da Paraíba e dos estudantes que procuram o lugar em busca do saber
Tião Lucena