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Blog do Vavá da Luz

O poder da indecência das piranhas famintas!

O poder da indecência das piranhas famintas!

O tempo passa e deveria aprimorar as pessoas. Mas as frases populares ao invés de educar, se consolidam com o passar dos dias pela postura das pessoas.

Uma delas, da qual gosto muito, mas que não conheço o autor, diz que “o homem (aqui em sentido lato, ou seja, amplo) é como a água e procura sempre o seu nível”.

Outra é de autoria do Águia de Haia, Rui Barbosa, que disse que “os canalhas também envelhecem”. E como “eu morro e não vejo tudo”, estou “assistindo de camarote” a “língua ser o chicote da bunda” de um amontoado de políticos unidos para seguir tomando conta da Câmara dos Deputados.

São parlamentares de todas as cores e partidos unidos (desculpem o trocadilho) em torno do único ideal que conhecem: o próprio interesse!

Ditos progressistas e conservadores abraçados como velhos camaradas para aprimorar o que há de mais retrógado.

Liderados por Rodrigo Maia, o Botafogo, que se posa como sendo um beija flor, mas que não passa de um zangão prestes a perder o ferrão e ser rebaixado seguindo a sina do glorioso time centenário no cenário do futebol brasileiro, essa fina flor da aristocracia medieval brasileira se debate tal qual peixe fora da água.

O abraço dos afogados conta com a sutil regência desafinada do contexto histórico do maior traidor do Brasil, o tal de FHC, que traz a conspiração encrustada na sua genética e já na prorrogação da vida, não se cansa de fazer tudo para marcar sua biografia com a chaga da incoerência.

Fazem discursos como seguidores desinteressados, devotados e leais à pátria, amarrados à cola de uma Baleia. Não travam uma disputa política ou eleitoral. O que querem é manter a trava que sempre impuseram ao Brasil com sua mesquinhez, sem honra, sem grandeza.

Pensam, como sempre pensaram, em tudo, menos no bem-estar do povo e no progresso do país.

Esse velho mundo oligárquico definha a cada dia, e está totalmente fora de sintonia com o meio.

Como se baleias quisessem correr na areia da praia. É um time de gente má, caipiras, que estão literalmente na operação “quero o meu”, pouco se importando com a grandeza ou com a ruína da nação.

Não é um grupo. É um bando. Ou melhor, um cardume de piranhas.

Amparados pelo ativismo do Supremo Tribunal Federal e pela imprensa podre e agora também pobre, sonham cada qual no âmbito do seu feudo, com a Presidência da República e com as tetas do poder.

Sequer percebem o ridículo de terem em seu entorno um grupo de vedetes cintilantes como lantejoula ao sol, como é o caso de João Doria, o boneco de cera paulista, um camaleão guloso que alguns doidos pensam que possa ser levado a sério.

São personagens de uma peça que vai para história como sendo uma tragédia e uma comédia.

Com paciência de Jó e folego de gato, Bolsonaro vai enredar a todos e preparar um caldo.

E como disse Michael Porter, “a essência da estratégia é escolher o que não fazer”. E tudo o que a sociedade brasileira precisa, neste momento é não fazer silêncio diante deste bando que são somente sobreviventes de uma época que já está desaparecida da nossa história.

Eles não podem e não vão pôr os seus dentes famintos na mesa diretora da Câmara dos Deputados!

Foto de Luiz Carlos Nemetz

Luiz Carlos Nemetz

Advogado membro do Conselho Gestor da Nemetz, Kuhnen, Dalmarco & Pamplona Novaes, professor, autor de obras na área do direito e literárias e conferencista. @LCNemetz