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Blog do Vavá da Luz

O lado bom do Hospital de Trauma que só os enfermos conhecem

O lado bom do Hospital de Trauma que só os enfermos conhecem

Por infelicidade procurei e por felicidade encontrei o Hospital de Trauma Senador Humberto Lucena.

É assim, usando as palavras do ilustre tribuno paraibano Alcides Carneiro que, como enfermo internado desde 22 de março (quinta-feira), venho dar meu testemunho do grau de excelência desse hospital. Este é o outro lado da moeda sobre o qual geralmente não se lê, não se ouve e não se vê…

O Hospital de Trauma tem seus graves defeitos que precisam ser urgentemente reparados, como a ala laranja, por onde entrei, cuja humanização se faz urgente e imperiosa, até porque é dali que partem as informações geralmente veiculadas e que distorcem a imagem deste grande hospital.

Aqui estou por sugestão do meu urologista Dr. Emerson Medeiros submetido a procedimentos complementares a uma cirurgia que fiz com êxito no Hospital da Unimed.

Depois de uma breve passagem pela área laranja, fui transferido para a área verde por ser mais apropriada para o meu tipo de tratamento. Aqui estou anonimamente, portanto, ninguém aqui sabe que eu sou jornalista e o tratamento a mim dispensado é o mesmo de todos os outros que compartilham comigo do mesmo ambiente. Não há quase nada a reclamar. Há assistência 24 horas por um corpo de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de serviços, etc. Todos do melhor nível e muito atenciosos com os pacientes.

No Hospital de Trauma também desfrutamos de um serviço gastronômico de primeira. São 3 refeições de boa qualidade, intercaladas de lanches.

Se a busca é a cura, o Hospital de Trauma Senador Humberto Lucena é um bom caminho. Aqui não se dispõe do luxo dos hospitais particulares, mas o serviço clínico não perde para nenhum outro. Embora não seja um hospital luxuoso, em algumas enfermarias pode-se usufruir até de cadeira do papai e aparelhos de TV. Na área verde em que estou, o único problema que precisa ser urgentemente resolvido é o desconforto, quase desumano, do pernoite dos acompanhantes que dormem sentados em cadeiras de plástico ao lado dos pacientes.

Afora isso, os acompanhantes tem direito a boas refeições e lanches.

E vou ficando por aqui porque preciso de repouso.

 

Wellington Farias