Linha do trem em Itabaiana, hoje não leva nada a lugar nenhum.
No tempo em que trabalhei na Rede Ferroviária Federal, entre os anos de 1976 e 1999, fui telegrafista, despachante de bagagem, bilheteiro, manobrador e chefe de estação. Nesse período, já as autoridades houveram por bem acabar com a estrada de ferro para dar lugar ao asfalto, à indústria automobilística, como mandava o dominador internacional.
Testemunhei a morte lenta de nossa rede ferroviária. Nós, empregados da empresa, andando cada dia mais de orelha caída, decepcionados, com um desengano, um desapontamento de pai de família que vê sua prole se perder no mundo de realidade sinistra, com a frustração de velhos nacionalistas e suas esperanças vãs de desenvolvimento.
Fonte Facebook