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O CASARÃO DA SENZALA, MEU LAR (Márcia Dementshuk)

O CASARÃO DA SENZALA, MEU LAR (Márcia Dementshuk)

 

Vavá da Luz mora no casarão do Sítio Senzala comprado por seus ancestrais em 1883, próximo à Pedra do Ingá. O lugar guarda resquícios do período dos engenhos, quando escravas domésticas cuidavam das louças portuguesas na casa grande enquanto outros trabalhavam nas lavouras.

Toda a madeira usada em portas ou janelas é cedro. O que chama a atenção são as vigas inteiras, com cerca de meia tonelada cada, que sustentam toda a construção sem prego ou parafuso. São as linhas feitas do miolo de baraúna.

Num espaço reservado do casarão estão verdadeiras peças de museu, de candeeiros a telefones antigos e até um santo barroco, em madeira, e uma réplica de igreja de Ingá, feita em 1887, no mesmo material. Mas é na cozinha e na copa onde estão louças portuguesas, cristais e pratarias. “Eu não sou muito zeloso, senão estaria tudo brilhando, mas as peças estão aí guardadas. Não vendo”, alertou Vavá da Luz.

A reportagem do Jornal Correio da Paraíba, em companhia arqueólogo e condutor geoturístico da Cariri Expedition, Djair Fialho, e com o apoio da Concessionária J. Carneiro, da Energisa e de Zarinha Centro de Cultura, percorreu os quatro cantos da Paraíba e traz uma série de histórias e informações sobre diferentes aspectos do Estado. Lugares inóspitos, pessoas autênticas, lutas pela preservação do patrimônio e orgulho pelo território. Você poderá viver essas cenas.

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