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Mostra Movimento Armorial 50 anos e a Pedra do Ingá

Mostra Movimento Armorial 50 anos e a Pedra do Ingá

MOSTRA MOVIMENTO ARMORIAL 50 ANOS

Ao visitar a Exposição da “Mostra Movimento Armorial 50 anos”, no Museu de Arte Popular da Paraíba em Campina Grande-PB, pude conferir um pouco da história do Movimento Armorial que surgiu na década de 1970 sob a liderança do famoso escritor Ariano Suassuna. Nela pude me deparar com a nossa querida Pedra do Ingá, que já serviu e ainda serve de inspiração para muitos agentes culturais da Paraíba e do Nordeste como um todo. E para exemplificar o trecho referente à Pedra do Ingá nesse Movimento, reproduzo o texto da Exposição a seguir:
“ILUMIARAS
Aprofundando suas ideias sobre o Armorial, Ariano Suassuna criou o conceito de llumiara. São locais imantados dos quais emana uma energia criadora, sendo também espaços de celebração e de construção intelectual. O escritor já havia usado o neologismo “lumiara” para se referir, na década de 1970, aos “anfiteatros” formados por pedras lavradas, ou pinturas, realizados pelos primeiros habitantes do Brasil, possivelmente usados como locais para seus cultos.
Anos depois, ele passou a chamar esses espaços de “ilumiaras “, estendendo o termo para identificar conjuntos artísticos diversos, surgidos a partir da integração de vários gêneros (pintura, escultura, arquitetura etc.) e que pudessem ser compreendidos como locais de celebração da cultura brasileira. […]
Ariano também considerava Ilumiaras a “Pedra do Ingá” e a fazenda “Acauhan”, ambas na Paraíba, onde viveu quando criança, e “A Coroada” casa da familia no Recife, onde estão reunidas esculturas, azulejos e cerâmicas escolhidos pelo escritor. A “llumiara Jaúna”, em Taperoá, Paraíba, foi deixada por Suassuna como uma missão para seu filho, Manuel Dantas Suassuna, e propõe uma releitura das inscrições da Pedra do Ingá.”