Pular para o conteúdo

Blog do Vavá da Luz

“Lula não ouviu os municípios”, diz líder da Marcha dos Prefeitos

“Lula não ouviu os municípios”, diz líder da Marcha dos Prefeitos

Evento debaterá assuntos que impactam as contas dos municípios como os pisos de professores e enfermeiros

Paulo Ziulkoski Foto: Divulgação CNM

O presidente da Confederação Nacional de Municípios, Paulo Ziulkoski, reclamou nesta segunda-feira (27) que o governo Lula ainda não ouviu os municípios, apenas os prefeitos.

 
 

– Até agora o governo não ouviu os municípios, chamou prefeitos [para dialogar], mas não os municípios – declarou ele que liderará a Marcha dos Prefeitos.

Leia também1 OAB sofre ataque hacker e tira sistemas do ar por 48 horas
2 Bolsonaro confirma que voltará ao país nesta semana. Veja data!
3 Juíza mantém dois membros do PCC presos por plano sobre Moro
4 Tarcísio interrompe agenda em Londres por crise renal
5 Prostituta assume por 4 meses identidade de coronel morto

O evento começa nesta segunda e se estende até a quinta (30), em Brasília (DF), quando os representantes de milhares de municípios discutirão sobre problemas e as soluções enfrentadas por eles.

– Vou mostrar em números e leis a estruturação da federação, porque todo mundo que assume o governo fala no chamado pacto federativo, a maioria para colocar para baixo do tapete os problemas – completou Ziulkoski.

Ainda segundo ele, o evento, que está em sua 24ª edição, tem resultados positivos para mostrar, pois das 128 Propostas de Emendas à Constituição (PECs) aprovadas desde 1988, 14 nasceram nas Marchas.

Entre os pontos de dificuldades dos municípios está os pisos para professores e enfermeiros. O presidente da CNM diz que os municípios gastaram R$ 420 bilhões com pessoal. São mais de 7 milhões de servidores e 26%, em média, são para pagar apenas os professores.

Além desse assunto, o evento tratará também sobre a proposta de Reforma Tributária e quatro PECs que refletirão nas cidades, segundo uma delas a que trata sobre Reforma da Previdência da União aos Municípios para aliviar os fundo próprios de previdência em 40% de R$ 15 bilhões e organizar as carreiras.

Leiliane Lopes -vavadaluz