Jornalista cobra ação do MPE contra coação de secretário de JP a servidores
O jornalista Tião Lucena, em coluna publicada na manhã desta quinta-feira (7), após a repercussão da reportagem do Paraíba Já que expõe o secretário de Saúde Adalberto Fulgêncio coagindo servidores comissionados a atuarem como cabos eleitorais para Lucélio Cartaxo e Zennedy Bezerra, cobrou ações do Ministério Público Eleitoral (MPE) para coibir a prática que é ilegal.
Tião disse ainda que em ordem de atingir o placar de 70% de votos para Lucélio e Zennedy em João Pessoa, como teria dito Fulgêncio, não seria necessária apenas pressão nos servidores, mas “corrupção desenfreada”.
Por fim, o blogueiro lembrou que a declaração não deve ter sido bem vista pelos outros pré-candidatos a deputado estadual que apoiam Lucélio.
Leia na íntegra:
Certamente o Ministério Público Eleitoral, tão zeloso e cioso de suas obrigações, não vai deixar barato aquela convocação feita pelo secretário Adalberto Fulgêncio, para que todos os comissionados da Prefeitura se dobrem e se desdobrem para votar e, não só isso, arrumar votos para Lucélio Cartaxo e para o candidato a deputado estadual Zenedy Bezerra.
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Fulgêncio chegou a exigir um placar de 70 por cento em João Pessoa para Lucélio e Zenedy, coisa que, para conseguir, vai ter que ser na base não só da pressão mas da corrupção desenfreada.
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Os outros candidatos a deputado que apoiam, também, Lucélio, certamente adoraram essa preferência de Fulgêncio por Zenedy. Note-se que ele não fala na reunião como simples cidadão.Fala como representante do prefeito, da Prefeitura e da oficialidade municipal.
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Vamos aguardar o pronunciamento do Ministério Público.
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Andam falando que o Sistema Correio de Comunicação está nos seus dias finais. A crise é braba, dizem as pessoas que por lá trabalham. O jornal está dando prejuízo e as verbas que antes massageavam o ego dos proprietários do sistema minguaram.
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Claro que isso é lamentável. O Correio já fez parte da minha vida e dele guardo doces lembranças.
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De um atento leitor do blog, que sabe o que diz, sobre os trabalhos da comissão formada para discutir o repasse do duodécimo do Tribunal de Justiça:
“Se eu estivesse nessa Comissão argumentaria contra o pagamento integral do Duodécimo alegando seis motivos:
- O Duodécimo é um Orçamento feito pelo órgão interessado e, portanto considera apenas o lado da sua despesa sem levar em consideração a receita que o financiará;
- Em geral esses orçamentos são majorados e, assim admitem reajuste a menor, principalmente em se tratando de um Estado como a Paraíba que sofreu redução em sua receita de FPE e ainda lida com problemas básicos de uma população bastante dependente do poder público;
- É público e notório que a Turma do Duodécimo tem muitas despesas supérfluas a cortar e assim se adequar ao reajuste proposto pelo governo sem prejudicar o atendimento a sociedade;
- Por conta da crise financeira que atinge os Estados, o grosso dos funcionários públicos mal tiveram a reposição de perdas salariais, portanto não é justo que os burocratas da Turma do Duodécimo obtenham ganhos reais em seus Orçamentos;
- Mantida essa exigência absurda de pagamento integral do Duodécimo, chegaremos a um ponto em que o Estado passará a transferir renda para uma classe privilegiada de funcionários públicos em detrimento das necessidades básicas da população;
- Finalmente, pelo princípio da equidade não é justo o pleito do senhor Joás de Brito, tendo em vista a redução de receita e as necessidades crescentes da população e, caso o Estado ceda, estaria atuando literalmente a favor da concentração da renda contrariando sua função primordial de promover o bem estar social agregado.”
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E nada mais disse, nem lhe foi perguntado.