Em nota, os organizadores do evento defendem que a liberação da maconha é uma realidade em diversos países do mundo, com uso medicinal e social. Além disso, eles defendem que a proibição do uso da maconha, aliado à política antidrogas, gera encarceramento unicamente de jovens, negros e negras da periferia do Brasil. O evento poderá não ocorrer se depender do vereador da capital, coronel Sobreira ( @celsobreira ) e o deputado estadual Walber Virgolino ( @walbervirgolino ). Os parlamentares apresentaram projetos para barrar o evento, que acontecerá pelas ruas da área central de João Pessoa. Para o deputado, a marcha da maconha é um “escárnio à moralidade pública” e deve ser combatida. Ele argumenta que o incentivo a esse tipo de manifestação só ajuda a estimular o uso de drogas ilícitas, inclusive as mais pesadas, o que pode resultar em aumento da violência. “Estimular esse tipo de
‘manifestação’ só ajuda a estimular uso das drogas ilícitas, inclusive as drogas mais pesadas e, consequentemente, o aumento da violência”, disse Virgolino em nota.