Invasão de Espaços públicos em Joao Pessoa
Entende-se que a proposta do espaço urbano é exatamente para atender a todos, pois naquela área de convivência ocorrem encontro de pessoas e troca de conhecimento e ideias, atendendo exatamente ao que dispõe o gestor, quando com recursos oriundos dos impostos pagos por todos, constrói esses espaços de convivência, para o lazer.
Tais espaços que muitos denominam também de equipamentos publico, oportuniza a interação entre os diferentes, sendo, portanto, formador e mantenedor da cultura e da identidade da comunidade.
O certo é que as atividades desenvolvidas nesses bens devem ser obrigatoriamente para aquelas para as quais eles existem e foram criados, e atendendo assim à população, não existe necessidade de autorização para a utilização desses bens pelos particulares, já que para essa finalidade é que foram construídos, ou seja, é de uso coletivo.
Os dois Parques Parahyba e a Praça que foi construída defronte ao Superbox no Bessa, se deu, fruto de exaustivo trabalho de anos de toda comunidade do Bairro do Bessa e Jardim Oceania e depois de muita luta e muito chá de cadeira nas ante-salas dos gestores públicos, finalmente a construção do Parque Parahyba I, depois Parque Parahyba II e finalmente já na gestão Cartaxo, a praça e agora mais recente, que se encontra em construção o Parque Parahyba III. Sendo tais espaços acompanhado desde a concepção, voluntariamente por Dema Macedo e alguns zelosos moradores do bairro, que na medida do possível ajudam também na manutenção dos mesmos.
Prontos os dois parques e a praça, bem como as suas quadras de areia, eis que ilegalmente empresas, mais precisamente academias de ginásticas, se apoderaram das quadras em todos os horários do dia, impedindo assim o seu uso pela comunidade do bairro, cujos moradores não sabem a quem recorrer para resolver esse problema grave e a ilegal que é posse de um espaço público para uso de uns poucos, visando ganhos financeiros em detrimento da coletividade.
Que a Prefeitura de Joao Pessoa em nome da coletividade, aja para trazer o feito a ordem, disciplinando o uso daqueles espaços, para que todos possam assim, usufruir de forma igualitária.