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HEM, HEM : Secretário diz que indícios apontam que detentos teriam morrido por suicídio e mal súbito

Secretário diz que indícios apontam que detentos teriam morrido por suicídio e mal súbito

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Os dois detentos que foram encontrados mortos no Presídio do Róger, em João Pessoa, teriam sido vítimas de um mal súbito e de um suicídio, segundo apontam os indícios iniciais, de acordo com o Secretário de Administração Penitenciária do Estado, Sérgio Fonseca. Em entrevista nesta segunda-feira (22), ele ressaltou que a conclusão sobre as causas das mortes só será possível após o resultado da perícia.

Os dois detentos estavam em celas separadas e foram encontrados mortos na noite deste domingo (21). Os casos não teriam relação nenhuma, segundo os primeiros apontamentos.

Eles foram levados para a Gerência Executiva de Medicina e Odontologia Legal (GEMOL) em João Pessoa. A expectativa é de que os laudos com as causas das mortes saiam em até 30 dias.

Vinícius Gabriel Ferreira Viana, de 25 anos, foi encontrado com um lençol amarrado no pescoço. Ao lado de seu corpo ainda havia um bilhete supostamente escrito por ele. Sérgio Fonseca detalhou que o detento “deixou carta de despedida da mãe e dizendo que não cometeu o crime contra a esposa”. Vinícius Gabriel foi preso ainda no mês de setembro de 2018 apontado como responsável pela morte de sua esposa Natália Donato, que estava grávida. O corpo de Natália foi encontrado nas areias da Praia do Bessa, em João Pessoa com indícios de afogamento.

Já o outro detento encontrado morto é José Tadeu, de 35 anos. “Tudo leva a crer que foi um mal súbito. Mas só quem vai poder dizer é a perícia”, destacou o secretário de Administração Penitenciária. José Tadeu foi preso na noite da última quinta-feira (18) depois de provocar uma colisão que acabou matando o entregador de jornais na avenida Cruz das Armas. Testemunhas informaram à polícia que o motorista do carro trafegava em alta velocidade, perdeu o controle do automóvel, subiu o canteiro que divide as duas faixas e colidiu como a motocicleta.