Governo Lula quer por fim em carros antigos que circulam no Brasil; Entenda
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta segunda-feira (3) que o governo estuda lançar um programa voltado para a atualização da frota de veículos do Brasil. Novos projetos serão financiados por companhias petrolíferas. Haddad falou sobre essa possibilidade após se reunir com Gerald Alkmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
Cheguei a discutir com o vice-presidente a possibilidade de usar os recursos da petroleira, destinar esses recursos para a transformação ambiental e atualizar uma frota de carros muito antigos que precisam ser retirados de circulação por meio de compensação até que a frota seja renovada em favor do meio ambiente”, disse Haddad.
No entanto, o ministro não deu mais detalhes sobre como esse modelo de remuneração é possível. Enquanto isso, os responsáveis pela pasta informaram que o programa estava a pedido de Gerald Alkmin.
Novos projetos usam recursos existentes
Segundo Fernando Haddad, não há necessidade de encontrar novas fontes de financiamento para financiar o programa. “É rápido, já é um recurso à parte. Recursos de fundos existentes, não de novos fundos”, insistiu o ministro.
Por isso, o projeto estava em demanda no setor automotivo e buscava ampliar a gama de veículos leves com os mesmos incentivos que já existiam para reabastecer caminhões e outros veículos pesados. No ano passado, por meio de medidas temporárias, o governo Bolsonaro criou um programa de recall voluntário para veículos que não atendem aos requisitos técnicos para a condução ou que são fabricados há mais de 30 anos.
No momento, as vantagens atuais incluem apenas caminhões, ônibus, micro-ônibus, vans, vans e ferramentas rodoviárias. Este recurso é projetado para pessoas autônomas que possuem uma frota de veículos mais antigos.
Em nome de Bolsonaro, foi elaborada uma lei que foi aprovada pelo Congresso. Isso permite que as empresas de exploração e produção de petróleo e gás retirem seus recursos de pesquisa e inovação e os apliquem ao reabastecimento de caminhões e ônibus. Por fim, mesmo com algum poder de veto no texto, o ex-presidente Bolsonaro aprovou a lei, mas colocou a cláusula em questão.