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Exército solta nota sobre intervenção das Forças Armadas em ato de caminhoneiros

Exército solta nota sobre intervenção das Forças Armadas em ato de caminhoneiros

Juíza Patrícia Cotrim encaminhou ofício ao Comando da 2ª Região Militar do Exército Brasileiro para que haja a liberação de rodovias.

Um planejamento começou a ser montado pelo Comando Militar do Sudeste para um possível desbloqueio das rodovias frente à paralisação dos caminhoneiros. Esse alerta ligado em São Paulo só seria consumido com as ordens do general Eduardo Villas Bôas, comandante-geral do Exército.

Nesta quinta-feira (24), o ministro da Segurança Pública do Brasil, Raul Jungmann, informou que, se for preciso, a Força Nacional será acionada para liberar as rodovias. Ele ressaltou que isso só acontecerá no caso da capacidade das polícias estar esgotada. Ele garantiu que, até o momento, nenhum estado requisitou a Força Nacional. Ele reiterou que é de grande necessidade que se encerre nesta quinta a paralisação, visto que o Governo federal está enfrentando uma grande crise.

A Polícia Rodoviária Federal já foi solicitada para escoltar caminhões-tanque para suprir a falta de combustível nos aeroportos.

Alerta dos militares
Os caminhoneiros defendem que haja um preço mais justo do diesel e uma redução nos tributos que incidem sobre os combustíveis.

O comandante do Exército em São Paulo, general Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira, afirmou que nenhuma intervenção será feita sem a ordem vinda de Brasília, pelo general Villas Bôas. O alerta que foi dado é apenas de planejamento para o acompanhamento das questões. “Não temos tropas de prontidão”, destacou.

O Exército, em Brasília, afirmou que não foi acionado por nenhuma decisão judicial e, caso isso aconteça, a Advocacia-Geral da União (AGU) terá que se manifestar sobre o assunto.

A juíza Patrícia Cotrim Valéria, da 1ª Vara Estadual de Santa Isabel, enviou um ofício pedindo que o Comando Militar de São Paulo libere a rodovia Presidente Dutra.

Ela colocou uma multa de R$ 300 mil caso a decisão não seja cumprida.

A AGU afirmou que tem ciência de todos os pontos de bloqueio e uma decisão desse tipo será feita em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal. Segundo o general Ramos, o Exército só será utilizado mediante ordem de Brasília.

Nota do Exército
Uma nota foi divulgada pelo Exército Brasileiro. A instituição afirma que, até o momento, não foi notificada sobre qualquer ação. Como a juíza envolveu o Exército numa decisão judicial, resta aguardar até que ponto isso pode ser permitido. A AGU terá que se pronunciar sobre envolver os militares nesta situação.

A nota ainda explica que a decisão de uso do Exército deve ser exclusiva do presidente da República.

Via: blastingnews