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Editorial do Estadão critica duramente Hugo Motta e chama presidente da Câmara de “amador e oportunista”

Por Ingreson Derze

Em editorial publicado neste domingo (27), o tradicional veículo paulista fez duras críticas ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), classificando-o como um político “sem liderança”, “a reboque de forças mais habilidosas” e movido por “gestos oportunistas”.

O artigo, intitulado “A Hugo Motta só resta o oportunismo”, foi publicado na seção Notas & Informações e afirma que o parlamentar paraibano tenta compensar o “amadorismo” com ações populistas, a exemplo da aprovação do regime de urgência para o projeto que proíbe companhias aéreas de cobrarem pelo transporte de bagagens de mão. Segundo o texto, a medida seria “demagógica e desprovida de urgência real”.

O editorial também aponta que a atuação de Motta à frente da Câmara afronta o princípio da liberdade econômica e critica sua suposta tentativa de buscar aplausos fáceis enquanto a imagem da Casa sofre sucessivos desgastes.

“O presidente da Câmara tenta agora reconstruir sua imagem com gestos que soem simpáticos ao eleitorado, mas que nada têm de republicanos”, diz o texto.

Estadão destaca ainda a falta de firmeza de Hugo Motta em momentos de crise, citando episódios como o avanço da chamada “PEC da Blindagem”, o enfraquecimento do Conselho de Ética e a ausência de punições rigorosas a parlamentares bolsonaristas envolvidos em atos antidemocráticos.

O jornal avalia que, desde que assumiu o cargo, o deputado paraibano tem se comportado como um “títere”, sem autoridade real sobre os colegas ou sobre a agenda legislativa.

O artigo conclui afirmando que, enquanto Hugo Motta busca popularidade com medidas de apelo fácil, a Câmara segue se desmoralizando, e a democracia representativa “perde quando suas instituições são comandadas por quem não tem estatura política para defendê-las”.

O texto, exclusivo para assinantes, reforça o tom crítico da imprensa nacional diante da condução política de Motta em Brasília e marca mais um capítulo da crescente pressão sobre sua gestão no Legislativo federal.

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