O fim da picada
A Justiça do Trabalho foi criada para resolver demandas trabalhistas, coisas que acontecem entre patrão e empregado. E pode até determinar pagamento de indenizações por danos morais, desde que os danos resultem de alguma coisa acontecida no trabalho.
Dito isso, pergunto:
O que tem a Justiça do Trabalho a ver com o caso dos padres acusados de supostamente seduzirem “inocentes” flanelinhas?
Uma suposta relação sexual remunerada, como foi dito, gerou, por acaso, relação de emprego?
Esse caso dos padres não é novo. Prescreveu, de tão antigo.
Bastou, porém, a Rede Globo desenterrar o fantasma para nossos coleguinhas tupiniquins fazerem o maior carnaval.
E com isso enterrarem na lama reputações até então consideradas ilibadas.
O denuncismo corre frouxo. Todo mundo é denunciado, não importando se há culpa ou não.
Depois, quem se considerar inocente que vá à luta provar que não é culpado.
Se tem padre que dá ou come, isso sempre teve, mas vai uma distância enorme disso ser exploração sexual, afinal, os ditos “flanelinhas”, se fosse verdade, seriam tudo, menos ingênuos, a ponto de serem ludibriados por uma piroca ou uma bunda.
Agora, aqui pra nós,tais fatos serem transformados em ação na Justiça do Trabalho, é o fim da picada.
Tião Lucena